O jornal britânico Financial Time, matéria transcrita pelo Globo na edição de 23, prevê que a situação econômica brasileira pode se agravar em 2015 e até estender-se por mais tempo. De fato, esse é o desafio que se coloca à frente da presidente Dilma Rousseff: sair da crise o mais rapidamente possível, pois ela se reflete diretamente nos níveis de emprego e consumo. E sem ambos os setores funcionando normalmente, não existe atmosfera política que resista. A estabilidade do país depende da superação dos obstáculos colocados na rota do Planalto.
O primeiro deles causado pela onda de corruptos e corruptores que atingiu e aprisionou a Petrobrás. A culpa é desses atores somados aos operadores de câmbio e de falsas doações. Não se trata de influência externa, como sustentou o deputado Sibá Machado do PT, em artigo na mesma edição de O Globo, culpando a CIA. Os fatores são internos, entre eles ex-diretores e ex-gerentes da própria estatal alçados aos cargos ao longo de mais de uma década.
Não adianta tampouco dizer-se que a corrupção vem do período FHC. Pode ser. Mas cresceu de forma gigantesca durante os mandatos do presidente Lula até que atingiu seu ponto de explosão no final do primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff. Esse bando de ladrões é o maior adversário real do governo atual, sobretudo em função do descrédito público a que foi conduzido o país. Os assaltantes são os maiores inimigos da administração federal e do próprio Brasil.
Pois ao conseguir abalar a Petrobrás, e a empresa é vital para o país, os assaltantes abalaram a nação. O que parecia impossível foi alcançado por um elenco de ladrões que tiveram força para comprometer o presente e ameaçar o futuro.
Não será com projetos do ministro Joaquim Levy que o Poder Executivo vencerá a etapa gigantesca que tem pela gente. Pois apertar as contas públicas conduz à redução do consumo e a diminuição deste projeta-se no mercado de trabalho, como já está acontecendo. Para livrar-se do espelho das contradições, em primeiro lugar Dilma tem que assumir uma posição bem mais firme e incisiva na órbita da estatal, de fato, onde estão os seus piores e verdadeiros inimigos.
De nada adiantará ouvir versões como a de Sibá Machado. São falsas. Imparciais. Ilusórias. Não enganam a pessoa alguma. Pelo contrário: só elevam o grau de desconfiança na ação do governo. Transformar inimigos totais em vítimas do acaso é entrar em colisão frontal com a essência da atuação do poder. Pois se ele não se mostra capaz de identificar a verdade à sua volta, como a opinião pública poderia reagir?
A sociedade não se sente representada através da omissão e do acobertamento dos verdadeiros traidores do Planalto. Só o processo da verdade e a transparência que descortina a realidade será capaz de impulsionar o governo, fazendo-o ultrapassar a etapa atual e dar início a um esforço de recuperação do tempo perdido. Mas está tentando recuperação com iniciativas que não mobilizam. Antes, ao contrário, desmobilizam o povo e o país. Pedro do Coutto
O primeiro deles causado pela onda de corruptos e corruptores que atingiu e aprisionou a Petrobrás. A culpa é desses atores somados aos operadores de câmbio e de falsas doações. Não se trata de influência externa, como sustentou o deputado Sibá Machado do PT, em artigo na mesma edição de O Globo, culpando a CIA. Os fatores são internos, entre eles ex-diretores e ex-gerentes da própria estatal alçados aos cargos ao longo de mais de uma década.
Não adianta tampouco dizer-se que a corrupção vem do período FHC. Pode ser. Mas cresceu de forma gigantesca durante os mandatos do presidente Lula até que atingiu seu ponto de explosão no final do primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff. Esse bando de ladrões é o maior adversário real do governo atual, sobretudo em função do descrédito público a que foi conduzido o país. Os assaltantes são os maiores inimigos da administração federal e do próprio Brasil.
Pois ao conseguir abalar a Petrobrás, e a empresa é vital para o país, os assaltantes abalaram a nação. O que parecia impossível foi alcançado por um elenco de ladrões que tiveram força para comprometer o presente e ameaçar o futuro.
Não será com projetos do ministro Joaquim Levy que o Poder Executivo vencerá a etapa gigantesca que tem pela gente. Pois apertar as contas públicas conduz à redução do consumo e a diminuição deste projeta-se no mercado de trabalho, como já está acontecendo. Para livrar-se do espelho das contradições, em primeiro lugar Dilma tem que assumir uma posição bem mais firme e incisiva na órbita da estatal, de fato, onde estão os seus piores e verdadeiros inimigos.
De nada adiantará ouvir versões como a de Sibá Machado. São falsas. Imparciais. Ilusórias. Não enganam a pessoa alguma. Pelo contrário: só elevam o grau de desconfiança na ação do governo. Transformar inimigos totais em vítimas do acaso é entrar em colisão frontal com a essência da atuação do poder. Pois se ele não se mostra capaz de identificar a verdade à sua volta, como a opinião pública poderia reagir?
A sociedade não se sente representada através da omissão e do acobertamento dos verdadeiros traidores do Planalto. Só o processo da verdade e a transparência que descortina a realidade será capaz de impulsionar o governo, fazendo-o ultrapassar a etapa atual e dar início a um esforço de recuperação do tempo perdido. Mas está tentando recuperação com iniciativas que não mobilizam. Antes, ao contrário, desmobilizam o povo e o país. Pedro do Coutto
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