segunda-feira, 29 de dezembro de 2014
#VemPraRua e muito mais
Para 2015, Dilma anunciou ministros que personificam o atraso. Alguns de arrepiar, como Eduardo Braga (PMDB-AM), que de energia deve saber trocar lâmpadas, se muito
Com vícios que corroem quase todas as suas virtudes, a política encerra mais um ano sob o domínio de práticas menores, repugnantes, de dar vergonha. O vale tudo - até fazer o diabo - para se eternizar no poder, disseminado pelo PT, gangrenou a política na última dúzia de anos. E o que Dilma Rousseff antecipou para 2015 não é nada animador.
Métodos condenáveis de fazer política não foram inventados pelo PT nem por Dilma. Mas é inegável como o ambiente degringolou nos últimos anos.
A começar pela qualidade da representação, feita e mantida para separar os interesses dos eleitos da intenção dos eleitores. Algo que sequer precisa da tão propalada e nunca viabilizada reforma política para existir. Bastaria eliminar a enganação, punir severamente a mentira. Impedir embustes como o da propaganda eleitoral de Dilma que fazia sumir comida dos pratos e letras dos livros no caso de vitória do adversário.
A campanha ajudou. Mas tudo já havia apodrecido.
Interesses partidários e pessoais pairam milhares de quilômetros acima dos da coletividade. Compadrio, corrupção, roubalheira, bolsos abarrotados de dinheiro sujo viraram regra e não exceção. Tomou-se o Estado de assalto.
No plano institucional, as relações entre o Planalto e o Congresso Nacional tornaram-se exclusivamente negociais, com dinheiro correndo solto, legal ou ilegalmente, com o requinte de, por decreto presidencial, se oficializar o toma-lá-dá-cá.
Ideologia virou sucata, cuja serventia se limita a alimentar os xingamentos nas redes sociais, incentivados pela falsa divisão do “nós x eles”, ora travestida de “ricos x pobres”, que o ex Lula inventou e continua a usar, ainda que com menor apelo.
Ideias viraram produto escasso, quase em falta.
Leia mais o artigo de Mary Zaidan
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