O uso da máquina pública à exaustão para assegurar o
continuísmo não só é criminoso em deixar o país à deriva. Faz ainda pior,
concedendo “férias” para campanha. Mais três ministros tiveram as férias
oficializadas por Dilma para se dedicarem à campanha eleitoral: Gilberto
Carvalho, da Secretária-Geral da Presidência, Edison Lobão, de Minas e Energia,
e Manoel Dias, do Trabalho. Dos 39 ministros, apenas 15 cumpriram agenda
(concedendo pacotes de bondades eleitoreiras) em Brasília na última semana, o
ministro de Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, mesmo a trabalho,
participou do ato de campanha “Caminhada com Dilma”.
A reeleição, essa cafajeste protetora dos canalhas, está
produzindo enorme prejuízo moral e econômico. Desde 1º de agosto, Dilma
compareceu ao seu local oficial de trabalho apenas cinco vezes e usa
impunemente, com dinheiro público, o avião presidencial para se deslocar
– embora o comitê de campanha pague o combustível da aeronave –, e, a cada
lugar que visita, a estrutura de segurança da Presidência a acompanha. Tudo
pago não pelo partido, coisa que só idiota pode acreditar, mas pelos impostos
escorchantes aos mais pobres.
Na maior cara de pau, Dilma diz que graças à tecnologia consegue governar
longe do palácio e que mantém contato frequente com seus
ministros, inclusive os que estão de férias. É uma cafajestada que já mereceu a
crítica do presidente do Tribunal Superior Eleitoral, José Dias Toffoli,
que saiu das próprias hostes petistas: “O país não deveria ficar parado durante
seis meses a cada quatro anos".
Nenhum comentário:
Postar um comentário