Em meio ao foguetório eleitoral, num berço esplêndido, há
quem se finge de morto, mas está mais vivo do que nunca. Passa despercebido
nessa corrida um partido do qual pouco se fala, mas pode vir a ser novamente
coadjuvante mesmo que o PT diga adeus à presidência.
Os dados já sinalizam quem será o grande vitorioso das urnas
e o maior derrotado. O Oscar irá mesmo para o PMDB, que deve praticamente
governar a maior parte do país com nove governadores e a maior bancada na
Câmara. É quase um replay de 1974, quando o então MDB, em plena ditadura,
humilhou a Arena.
Se em 2010 o PT elegeu cinco governadores inclusive de
colégios eleitorais de peso. Não repete o feito e sua para não passar vergonha.
Com 17 candidatos aos governos e só aparece com chances de vitória no Piauí,
Acre e Minas Gerais. Também não conseguirá manter os 88 deputados, podendo
ficar até um terço menor.
O PT realmente não é o mesmo motivador de massas. Não é à
toa que candidatos de coligações estejam escondendo a cor e os símbolos do
companheiro. Está virando um sapo indigesto.
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