sábado, 18 de outubro de 2014

O pior que poderia acontecer


Após acusações, o perigo é que se monte um cenário que prejudique a governabilidade
E esse é o perigo de chegar às eleições com essa carga de agressividade e insultos mútuos, quer dizer, que o perdedor, seja quem for, monte outro cenário de guerra para impedir a governabilidade em vez de exercer uma oposição democrática e leal. Algo que desta vez seria ainda mais grave, já que aquele que assumir a responsabilidade de governar o país se verá obrigado a talvez tomar decisões impopulares para colocar o barco no rumo certo: não é nenhum segredo que o Brasil passa por uma grave crise econômica e de credibilidade por parte dos mercados.

O melhor para todos seria se o resultado final das eleições pusesse um ponto final na agressividade entre os candidatos, para que o novo responsável em comandar o destino de um país com a importância mundial do Brasil possa governar em paz, com a ajuda de todos, inclusive da oposição, sempre que esta também seja democrática, responsável e com o único objetivo de melhorar a nação.

O contrário seria um presente envenenado que os brasileiros não merecem. Alguns movimentos já teriam anunciado que, se Aécio ganhar, organizarão uma manifestação nas ruas todos os dias.

Difícil acreditar que seja verdade. Se for, seria injusto com um país que está lutando, com trabalho e esforço, para ser moderno, que está recuperando sua autoestima e que a única coisa que deseja é poder viver em paz e preparar para seus filhos um futuro de prosperidade que eles nunca puderam desfrutar.


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