Um projeto de pesquisa envolvendo três universidades
públicas foi negado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior (Capes), ligada ao Ministério da Educação (MEC), por utilizar o
marxismo “cuja contribuição à ciência brasileira parece duvidosa” como
metodologia, segundo parecer da instituição.
O projeto intitulado “Crise do Capital e Fundo Público:
Implicações para o Trabalho, os Direitos e as Políticas Sociais” foi
apresentado para um edital da Capes por 19 professores universitários, 9
doutorandos, 15 mestrandos e 27 graduados da Universidade de Brasília (Unb), da
Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) e da Universidade Federal do Rio
Grande do Norte (UFRN).
"As ciências humanas vêm perdendo espaços nas agências de fomento em função da predominância da técnica em detrimento da crítica. O problema é ideológico. Ao negar o marxismo, estão negando pesquisadores como Florestan Fernandes, Octavio Ianni e Marilena Chauí"
Elaine Behring, uma das coordenadoras
Leia mais Governo nega projeto por ser marxista e revolta pesquisadores da UnB, Uerj e UFRN
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