A revista alemã "Spiegel" dedica dez páginas ao Mundial e prevê
que país do futebol pode ter protestos e tiroteios em vez de festa. Maracanã,
diz a reportagem, teve a alma roubada e é exemplo de como políticos se
distanciaram do povo.
A um mês da Copa, a maior e mais importante revista da
Alemanha, a Der Spiegel, faz uma previsão sombria sobre o Mundial no país
do futebol. Com o título "Morte e jogos", o semanário traz em sua
capa uma imagem da bola oficial do torneio em chamas caindo sobre o Rio de
Janeiro. Em três matérias, que juntas somam dez páginas, é apresentado um
retrato dos atrasos nas obras, da insatisfação dos brasileiros com os altos
custos do evento e dos prováveis embates nas ruas das cidades-sede.
"Justamente no país do futebol, a Copa do Mundo pode
virar um fiasco: protestos, greves e tiroteios em vez de festa", afirma a
matéria, assinada pelo jornalista alemão Jens Glüsing e que leva o título de
"Gol contra do Brasil". "As notícias serão sobre protestos e
greves, problemas com infraestrutura e violência", prevê.
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