Ônibus de uma MaricaTrans, nem instituída, mas
com veículos participando de desfile cívico
O município promoveu uma gastança populista para lembrar os
200 anos de emancipação. De cara, como os petistas instituíram na cidade, nunca
em dois séculos se aplicou tanto dinheiro público em festas como nos seis anos
de esculhambação petista. Pode-se incluir nos cálculos inclusive as antigas
quermesses e festas de igreja, que ainda o atual governo dá banho em número de
bundalelê ou show gospel, que isso tem de agradar a gregos e troianos, o
sagrado e o profano. Faz com um pé nas costas esse jogo de dar aqui e acolá,
pois vale tudo em troca do voto e do continuísmo.
Fez chover todo tipo de agradinho para os incautos festejarem
na praça principal sabe-se lá o quê. Inclusive restituiu o desfile cívico dos
estudantes, que considerava desde 2009 uma palhaçada. Encheu todos os espaços
possíveis com barracas para vender uma administração incapaz de qualquer gesto
verdadeiramente cidadão como numa feira de promessas. Afinal, o que oferece
mesmo são migalhas como os antecessores, que agora são enfeitadas pelo
marketing – outra esbórnia com o erário. Foi assim que investiu uma dinheirama
de milhões em escola de samba de município vizinho para desfilar no Sambódromo,
e agora, como tornaram tradição, foi-se mais outro dinheirão para pagar
suplemento em jornal do Rio com as “belezas” maquiadas dos petistas.
Governo de incapacidade atroz de administrar que não sejam
os rendimentos para bolsos próprios e de comissionados tem ao mesmo tempo uma
imensa dose de irrealidade. Se em outras gestões não havia dinheiro e ainda
faltava ânimo de realização, agora se esbanja em royalties para se implantar o
município da fantasia tresloucada de um inconseqüente, que vive de promessas de
olho sempre na próxima eleição, como acontece agora.
Que importa se o hospital, o único do município, está
entregue aos ratos e baratas, a educação vai de cambulhada para o ralo, as ruas
recebem maquiagem eleitoreira, o crime impera na cidade, nenhuma obra de
efetiva necessidade foi feita? A festa cívica de emancipação, que deveria ser
mais uma exibição de obras realizadas, no mínimo, virou um desfile auto
elogioso da canalha petista. A preço de ouro como é costume dos ex-pobres,
barraqueiros. A festa, que teria custado a bagatela de R$ 4 milhões, incluídos
aí a propaganda em grande jornal, DVDs sobre as grandes realizações
distribuídos gratuitamente, CDs de música de escola de samba cantando as
glórias da cidade e mais um montão de babilaques.
A cretinice foi esbanjada com o desfile de ônibus que estão
há meses estacionados no aeroporto para serem colocados nas ruas, quando agosto
chegar. Tudo para demonstrar uma realização que só fez mesmo gastar dinheiro
público para engrandecimento político de uns e outros. O desfile foi o exemplo máximo de que
qualquer crime pode ser cometido pela administração petista, imune às leis e
impune aos crimes.
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