*É hora de o crescimento econômico não ser o único parâmetro com que medimos a vida humana. É preciso começar a pensar em paradigmas que tenham a ver com a felicidade do homem.
*Eu não sou pobre, eu sou sóbrio, de bagagem leve. Vivo com apenas o suficiente para que as coisas não roubem minha liberdade.
*Ocupamos o templo com o deus mercado que nos financia em parcelas e cartões a aparência de felicidade. O deus mercado organiza a economia, a vida e financia a aparência de felicidade. Parece que nascemos só para consumir e consumir. E quando não podemos, carregamos frustração, pobreza e autoexclusão.
*Todos os seres vivos são feitos para lutar pela vida: desde uma erva daninha, um sapo e até nós. Chega-se à conclusão de que isso serve para dar sabor à vida, pois, como dizia o velho Aristóteles: tudo o que a natureza faz é bem feito.
*Arrasamos a selva, as selvas verdadeiras, e implantamos selvas anônimas de cimento. Enfrentamos o sedentarismo com esteiras, a insônia com comprimidos, a solidão com eletrônicos, porque somos felizes longe da convivência humana.
*Tem gente que adora o dinheiro, se envolve em política, se eles adoram tanto o dinheiro que se envolvam no comércio, na indústria, deixem eles fazerem o que quiserem, não é pecado, mas política é para servir ao povo. Não é que alguém possa ser altruísta; não existe ser vivo que seja altruísta. Existe uma certa quantidade dentro de nós que nos ordena que sejamos assim. A vida é um jogo de solidariedade e fraternidade. Os políticos de alto escalão estão interessados no afeto do povo, algo que se transmite, que não tem preço e que não se compra no supermercado.

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