Quantos crimes não foram cometidos por aqui com dinheiro supostamente reservado ao combate à pandemia da Covid-19 e aos seus efeitos sobre a vida das pessoas e a economia do país.
O da importação a preços superfaturados da vacina indiana Covaxin só foi abortado porque vazaram informações devidamente exploradas pela CPI da Covid.
Rolou a cabeça do ministro da Educação, depois que se descobriu o crime do uso do dinheiro do Fundo Nacional da Educação por pastores evangélicos prestigiados por Bolsonaro.
O jornal O Estado de S. Paulo denunciou a compra e distribuição de caminhões coletores de lixo por estatais controladas pelo Centrão e identificou pagamentos inflados de R$ 109 milhões.
Cidades com menos de 8 mil habitantes receberam até três veículos potentes em menos de um ano mesmo sem produzir resíduos suficientes para enchê-los. Que tal?
O mais novo escândalo na praça tem a ver com a compra de tratores com recursos de R$ 89,8 milhões que deveriam ter sido destinados a mitigar o impacto da pandemia.
Os tratores foram comprados pelo Ministério da Cidadania à época do ministro João Roma e no âmbito de uma ação voltada a famílias de extrema pobreza da zona rural.
A aquisição de 247 equipamentos foi efetivada “no apagar das luzes de 2021”, informa o jornal Folha de S. Paulo. Ocorreu antes de o ministério definir a relação de municípios beneficiados.
O ministério só estabeleceu a quantidade de tratores por estado. A Bahia foi o estado mais beneficiado. Roma é pré-candidato ao governo da Bahia com o apoio de Bolsonaro. Que tal?
Não se esperava tudo isso e muito mais que ainda permanece encoberto de um governo que Bolsonaro considera o mais honesto da história do Brasil. Na verdade é o pior.
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