Aliás, não é a primeira vez que alguém chega a governar o país sem ter a menor condição de ocupar o cargo. Na minha opinião, isso aconteceu com Delfim Moreira, que teve problemas psiquiátricos, Jânio Quadros, com os mesmos sintomas, Lula da Silva, que era corrupto, mas tinha delírios e se dizia o homem mais honesto do mundo, e Dilma Rousseff, que via um cachorro atrás de cada criança. Realmente, nenhum deles passaria num mero teste psicológico, que deveria ser exigido a todo governante.
A diferença entre Jair Bolsonaro e esses antecessores era a existência de ministros que poderiam assessorá-los a contento, enquanto na atual gestão o Planalto se transformou num deserto de homens e ideias, como dizia Oswaldo Aranha, um estadista de verdade.
Se não fosse ignorante até a décima geração e se não estivesse cercado por outros idiotas, o presidente Eremildo, digo, o presidente Bolsonaro. poderia surpreender os demais governantes que formam essa Cúpula do Clima.
Bastaria que explicasse a eles que o Brasil tem a mais moderna e avançada legislação ambiental do mundo, que deveria ser adotada pelo concerto das nações, para garantir o equilíbrio ecológico do planeta.
Se não fosse idiota, Eremildo diria a eles que não adianta nenhum agricultor desmatar áreas na Amazônia, porque só pode usar 20% delas, os restantes 80% têm de ser obrigatoriamente preservados. Na região do Cerrado, 30% da extensão das propriedades rurais têm de ser mantidos como reserva florestal. E no resto do país a preservação cai para 20% das áreas agrícolas.
Eremildo diria também que só em São Paulo, a área recuperada nos últimos anos já é equivalente à extensão de todas as reservas ambientais do Estado. Ou seja, no Brasil, a preservação ambiental está garantida, só é preciso haver fiscalização.
Ao receber essa informação, os governantes que participam da Cúpula do Clima certamente ficariam surpresos e dispostos a ajudar o Brasil, inclusive financeiramente, como Bolsonaro pretende.
Mas é aí que a porca torce o rabo, como se dizia antigamente, porque o governo Bolsonaro acaba de conseguir que a fiscalização ambiental simplesmente pare de existir.
Às vésperas da Cúpula do Clima, servidores do Ibama denunciam que a fiscalização ambiental está paralisada, devido a uma instrução normativa imposta pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.
A nova regra obriga que a multa aplicada pelos fiscais passe antes pela autorização de um superior. Com isso, a fiscalização fica automaticamente desativada e as mais modernas leis ambientais do mundo estão sendo atiradas no lixo pelo governo do presidente Bolsonaro, que nesta quinta-feira será recebido na Cúpula do Clima como se fosse o idiota que realmente é.
Eremildo diria também que só em São Paulo, a área recuperada nos últimos anos já é equivalente à extensão de todas as reservas ambientais do Estado. Ou seja, no Brasil, a preservação ambiental está garantida, só é preciso haver fiscalização.
Ao receber essa informação, os governantes que participam da Cúpula do Clima certamente ficariam surpresos e dispostos a ajudar o Brasil, inclusive financeiramente, como Bolsonaro pretende.
Mas é aí que a porca torce o rabo, como se dizia antigamente, porque o governo Bolsonaro acaba de conseguir que a fiscalização ambiental simplesmente pare de existir.
Às vésperas da Cúpula do Clima, servidores do Ibama denunciam que a fiscalização ambiental está paralisada, devido a uma instrução normativa imposta pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.
A nova regra obriga que a multa aplicada pelos fiscais passe antes pela autorização de um superior. Com isso, a fiscalização fica automaticamente desativada e as mais modernas leis ambientais do mundo estão sendo atiradas no lixo pelo governo do presidente Bolsonaro, que nesta quinta-feira será recebido na Cúpula do Clima como se fosse o idiota que realmente é.
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