Não chegaram a expressar maluquice a rejeição ao Centrão e as críticas ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia, pois o Congresso ainda tem léguas a percorrer antes de recuperar sua imagem junto à população. Isso independente da posição político-ideológica de cada grupo ou cidadão.
Os fanáticos fechadores de Congresso e linchadores de Supremo Tribunal Federal ficaram relegados à irrelevância como convém a minorias ínfimas. Mesmo elas deixaram de lado a tal pauta de costumes.
Quanto ao volume de manifestantes, ficamos também na soma zero: nem tantos que reforcem as posições e os métodos mais radicais nem tão poucos que pudesse ensejar a conclusão de que o governo cavara uma derrota nas ruas.
Pois aí é que está: nenhum dos lados em embate faz coisa alguma com o rescaldo das manifestações. E, se não deixam legado, é de se perguntar para quê? Até aonde a vista alcança há uma única resposta: só para engrossar a lista de inutilidades produzidas pelo governo em seus ainda incompletos seis meses de mandato. Isto sim pode vir a se configurar relevante mais adiante.
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