I
Quando arrombou o imóvel
De Geddel em Salvador,
O agente da Polícia
Foi tomado de um torpor:
- Nós entramos foi num banco! –,
Disse ele no corredor.
II
Havia grana em toda parte,
Do telhado até o chão,
Uma cortina foi feita
Com a quantia de 1 milhão
E o papel de se limpar
Seguia o mesmo padrão.
III
Testemunhando os trabalhos,
Convocaram João Tenente,
Que conhecia Geddel
Desde quando era carente:
Juntou dinheiro tomando
De quem via pela frente.
IV
Ele explicou à Polícia
Que Geddel é cheio de manha:
Enganou quem frequentava
Aquele clube lá da Espanha
E afanou uma rapariga
Na Ladeira da Montanha.
V
Furtou a bacia de um cego
Na Ladeira de São Bento,
Assaltou um aleijado
Na esquina do convento
E despojou Carga Torta
Do único bem: um jumento.
VI
Não gostava de gastar
Desde os tempos do Cruzeiro,
Fazia como Tio Patinhas
De um jeito bem prazenteiro:
No dia que estava triste,
Se deitava no dinheiro.
VII
Guardava dinheiro em malas,
Em travesseiro e colchão,
Tinha um pacote de notas
Escondido num caixão
Que ele tomou de uma velha
Numa visita ao Sertão.
VIII
De tanto tomar do povo,
Geddel foi se acostumando:
Quanto mais ele tomava,
O prazer ia aumentando,
E ele, sem gastar nada,
Uma fortuna ia juntando.
IX
Desde os tempos de ACM,
Passando em FHC,
Tendo seu cartaz em alta
No governo do PT,
Geddel se achou imbatível
Na arte de enriquecer.
X
Só que veio a Lavajato
Pôr ordem no cabaré:
Na esquerda ou na direita,
Não tem mais querrequequé,
Roubou é investigado,
Finda preso e algemado,
Não fica um corrupto em pé!
De Geddel em Salvador,
O agente da Polícia
Foi tomado de um torpor:
- Nós entramos foi num banco! –,
Disse ele no corredor.
II
Havia grana em toda parte,
Do telhado até o chão,
Uma cortina foi feita
Com a quantia de 1 milhão
E o papel de se limpar
Seguia o mesmo padrão.
III
Testemunhando os trabalhos,
Convocaram João Tenente,
Que conhecia Geddel
Desde quando era carente:
Juntou dinheiro tomando
De quem via pela frente.
Ele explicou à Polícia
Que Geddel é cheio de manha:
Enganou quem frequentava
Aquele clube lá da Espanha
E afanou uma rapariga
Na Ladeira da Montanha.
V
Furtou a bacia de um cego
Na Ladeira de São Bento,
Assaltou um aleijado
Na esquina do convento
E despojou Carga Torta
Do único bem: um jumento.
VI
Não gostava de gastar
Desde os tempos do Cruzeiro,
Fazia como Tio Patinhas
De um jeito bem prazenteiro:
No dia que estava triste,
Se deitava no dinheiro.
VII
Guardava dinheiro em malas,
Em travesseiro e colchão,
Tinha um pacote de notas
Escondido num caixão
Que ele tomou de uma velha
Numa visita ao Sertão.
VIII
De tanto tomar do povo,
Geddel foi se acostumando:
Quanto mais ele tomava,
O prazer ia aumentando,
E ele, sem gastar nada,
Uma fortuna ia juntando.
IX
Desde os tempos de ACM,
Passando em FHC,
Tendo seu cartaz em alta
No governo do PT,
Geddel se achou imbatível
Na arte de enriquecer.
X
Só que veio a Lavajato
Pôr ordem no cabaré:
Na esquerda ou na direita,
Não tem mais querrequequé,
Roubou é investigado,
Finda preso e algemado,
Não fica um corrupto em pé!
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