A expectativa era enorme, o interrogatório de Lula havia se transformado no grande assunto do dia, não se falava em outra coisa, muita gente pensava que o ex-presidente seria preso e havia até torcida organizada para que isso ocorresse. Mas não aconteceu nada disso, os resultados foram surpreendentes e não estavam previstos.
A concretização da derrocada da manifestação organizada em Curitiba já era do conhecimento dos dirigentes petistas desde a semana passada e no fim de semana houve a confirmação sobre o pequeno número de ônibus fretados. Em decorrência, aconteceu então aquela correria dos advogados de Lula para adiar o depoimento, recorrendo ao mesmo tempo a três instâncias – ao juiz federal Sérgio Moro, ao Tribunal Regional Federal de Porto Alegre e ao Superior Tribunal de Justiça. Só esqueceram de ir ao Supremo, onde o recurso poderia cair com Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski ou Dias Toffoli, não necessariamente nesta ordem. Mas também no STF o clima está tempestuoso.
Os dirigentes e líderes do PT já sabiam do fracasso anunciado da manifestação, o que explica o ar de desânimo de Lula e da senadora Gleisi Hoffmann ao se encontrarem com os militantes na rua, a caminho do fórum federal de Curitiba. O astral estava mesmo baixo, não dava para esconder, embora os manifestantes continuassem demonstrando entusiasmo, gritando palavras de ordem. E diz o velho ditado que uma imagem vale mais do que mil palavras, como se constata na foto de Nacho Doce, da Agência Reuters, publicada no G1 e aqui reproduzida nesta análise.
A essa altura, já nem importa o que Lula disse ou o que lhe foi perguntado pelo juiz Sérgio Moro. O destino do ex-presidente já está traçado e ele tem um encontro com a Justiça. O fracasso da manifestação em Curitiba fala mais alto. É o oitavo município no ranking nacional e a região administrativa tem 3,5 milhões de habitantes. Mas só aparecem 5 mil pessoas para ouvir Lula discursar, num momento crucial. A grande maioria dos participantes da manifestação veio de fora, nos ônibus fretados, para passear de graça, com tudo pago. Esta realidade desmonta as pesquisas de opinião que têm sido divulgadas dando Lula como grande favorito, a farsa ficou evidente.
A conclusão é óbvia. Se neste momento decisivo, com apoio de quase todas as centrais, da maioria dos sindicatos, dos sem-terra, dos sem-teto, de outros movimentos sociais e da UNE e entidades estudantis, mesmo assim Lula não conseguiu encher a Praça de Curitiba, como será que pretende se encher de votos?
Os dirigentes e líderes do PT já sabiam do fracasso anunciado da manifestação, o que explica o ar de desânimo de Lula e da senadora Gleisi Hoffmann ao se encontrarem com os militantes na rua, a caminho do fórum federal de Curitiba. O astral estava mesmo baixo, não dava para esconder, embora os manifestantes continuassem demonstrando entusiasmo, gritando palavras de ordem. E diz o velho ditado que uma imagem vale mais do que mil palavras, como se constata na foto de Nacho Doce, da Agência Reuters, publicada no G1 e aqui reproduzida nesta análise.
A essa altura, já nem importa o que Lula disse ou o que lhe foi perguntado pelo juiz Sérgio Moro. O destino do ex-presidente já está traçado e ele tem um encontro com a Justiça. O fracasso da manifestação em Curitiba fala mais alto. É o oitavo município no ranking nacional e a região administrativa tem 3,5 milhões de habitantes. Mas só aparecem 5 mil pessoas para ouvir Lula discursar, num momento crucial. A grande maioria dos participantes da manifestação veio de fora, nos ônibus fretados, para passear de graça, com tudo pago. Esta realidade desmonta as pesquisas de opinião que têm sido divulgadas dando Lula como grande favorito, a farsa ficou evidente.
A conclusão é óbvia. Se neste momento decisivo, com apoio de quase todas as centrais, da maioria dos sindicatos, dos sem-terra, dos sem-teto, de outros movimentos sociais e da UNE e entidades estudantis, mesmo assim Lula não conseguiu encher a Praça de Curitiba, como será que pretende se encher de votos?
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