Sobretudo, porque temos que acrescentar o impacto enorme se confirmada a delação premiada de Marcelo Odebrecht. Este episódio apresenta-se como iminente, tanto assim que foi publicada a notícia de que a maior empreiteira do país encarregou um grupo de pessoas para preparar um documento a ser divulgado nos grandes jornais, tentando separar o passado do que aconteceu e dos rumos futuros da empresa. As evidências contra Lula são tão múltiplas e fortes que ele não será capaz de resistir às explosões políticas que inevitavelmente virão na sequência.
Portanto, se a Odebrecht partiu para denunciar frontalmente o atual presidente da República, por que não poderia denunciar, da mesma forma, Lula, que não se encontra mais a frente do governo? Adensam-se assim as nuvens ameaçadoras que antecedem os relâmpagos e as trovoadas. Tudo assim conduz à certeza de que o espaço de Lula se estreita e diminui de forma acelerada, mesmo em tempo de Olimpíada.
Dessa forma, presume-se que os juízes brasileiros vão bater um triste recorde na história do país. As condenações se aproximam. E Lula é o principal alvo de todas as convergências. Terá que decidir rapidamente aquela que será a maior opção de sua vida. Entre a prisão e o asilo não escapará do julgamento da história.
Lula é um homem que começou na política empunhando a bandeira da reforma, mas acabou cometendo todos os atos que condenou, até se transformar num mero conservador do passado que ele se propunha a destruir.
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