quarta-feira, 1 de julho de 2015

Um peso, duas medidas

Caíram de pau no cidadão que chutou um menor na Zona Sul do Rio. Trovejaram ataques, naturalmente, cretinos a um gesto impensado, mas que significa muito no momento atual. O chute concretizou a revolta da população com o descaso na segurança pública. Um delito, não um crime como vociferaram, pedindo a prisão do que parecia ser um senhor.

Criticar com patadas o cidadão que não aguenta mais, é fácil. Difícil, e mesmo impensável para a cretinocracia nunca assaltada e roubada, mas tão senhora da Justiça dos direitos humanos, bandeira que bem tem servido a muita hipocrisia.

É impossível para essa gente se sentir lesada pela Justiça e governos como o cidadão está vivendo à beira da revolta. Se dá ao luxo de condenar sem medir que sua condenação tão veemente é um chute no próprio cidadão. Ou desejam que se fique à mercê da marginalidade, sem reação, à espera da competente Justiça brasileira?

Quem viu tanto crime num chute nem sabe (Deus queira que não) o que é sofrer na carne roubo ou assalto, e ainda sofrer com o trauma, gastar dinheiro que não se tem em remédios. Será que num momento não daria também uma de criminoso?

Conhecer o fato de ouvido pela mídia e redes sociais não deixa sequela. O caso pode ser aqui ou no Oriente Médio. Tanto faz quanto tanto fez. Estão seguros, em imunidade do roubo, do assalto. Podem baixar o cacete, como justiceiros, em que está revoltado por não ter segurança, de braços imóveis entregue à marginalidade de todas as idades.

O ato pode ser criticado, não condenado, ainda mais como um crime de direitos humanos. É demais. Só cretinos podem despejar tanta raiva. Tais figurões, muitos midiáticos, deveriam se olhar no espelho e veriam que são a outra face daquela mesma polícia que dá cacete no cidadão, baixa o pau em professor, mas se pela do marginal.

Saem em defesa de uns direitos humanos que defendem, com a garra de cães raivosos, quando os cidadãos se exaltam, mas são cordeiros demais com os mesmos cidadãos sofrem na mão dos bandidos da rua e dos palácios.

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