Os brasileiros ainda seguem dando um voto de credibilidade ao carismático ex-presidente que transformou esse país dando voz a milhões de pobres
Estão aí as imagens de Lula com as mãos manchadas de óleo,
vestido com o uniforme da Petrobras, lançando uma imagem de ilusão ao país.
Hoje, tanto Lula como a presidenta Dilma Rousseff estão na
boca de todos como os principais responsáveis do bem e do mal da Petrobras. Um
magistrado do Supremo chegou a dizer que, comparado com esse novo escândalo, o
do mensalão poderia ser objeto de um simples caso das “pequenas causas”.
Dilma já falou. Assegurou que seu governo não colocará
obstáculos às investigações judiciais, algo óbvio, porque fazê-lo seria um
crime.
Ela assegurou que “não deixará pedra sobre pedra” na busca
dos supostos corruptos que atuavam como uma máfia dentro da maior empresa do
país, e que se hoje esses “desvios de conduta” são conhecidos, e é melhor
chamá-los de crimes contra o patrimônio nacional, é porque nunca a Polícia
Federal foi tão atuante na busca pelos culpados.
O problema, entretanto, é que os brasileiros desejariam
saber da Presidenta recém eleita nas urnas se ela sabia ou não, quanto sabia e
desde quando, do que se tramava em uma empresa da qual ela esteve sempre tão
próxima e responsável por conta dos cargos nela exercidos.
Após as últimas denúncias da imprensa de que ela e Lula
haviam sido avisados, anos atrás, de que havia algo de podre na Petrobras, que
estava sendo saqueada por diretores e gerentes nomeados por ela e Lula, é
urgente, que tanto a Presidenta como o ex-presidente, falem com sinceridade à nação,
se for necessário para reconhecer culpas e apresentar uma proposta de ajuste.
E sobretudo Lula deveria falar, ele que foi o grande
impulsor da petrolífera apresentando-a ao mundo como exemplo de empresa
nacional bem sucedida e que deu a Dilma grandes responsabilidades sobre ela.
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