sábado, 26 de julho de 2014

Melhora de vida esbarra na educação


Indicador foi o único que se manteve estável dentro do Índice de Desenvolvimento Humano

A educação ainda trava o avanço do país no ranking dos países com maior nível de desenvolvimento. Nas três dimensões que compõem o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), a educação está estagnada, enquanto avançam os indicadores de renda e saúde.

A expectativa de anos de estudo (que significa quanto tempo se espera que uma criança ficará na escola) se manteve em 15,2 anos, e a média de anos de estudo, em 7,2 anos. Já a Renda Nacional Bruta (RNB) per capita do país subiu de US$ 14.081 em 2012 para US$ 14.275 em 2013, enquanto a expectativa de vida aumentou de 73,7 anos para 73,9 anos no mesmo período.

— O que está puxando o Brasil para baixo em desenvolvimento humano é a educação. Avançamos em expectativa de vida e a renda é condizente com os demais países do grupo de alto desenvolvimento humano, mas a média de anos de estudo é a terceira pior do grupo e se aproxima dos grupos inferiores — explica a professora da UFPE Tatiane de Menezes.

No grupo de alto desenvolvimento humano, apenas Omã (6,8 anos) e Colômbia (7,1 anos) têm média de anos de estudo inferior à brasileira. Vizinhos da América Latina, como Argentina (9,8 anos), Chile (9,8 anos) e Cuba (10,2 anos), exibem números bem maiores.

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