sexta-feira, 11 de abril de 2014

Que país é este!!


O Brasil vive uma enxurrada de más notícias. Não há citado um grave terremoto, nem um ataque terrorista, ou um tufão arrasou qualquer região. Afora uma persistente enchente no Norte do país, por mais de 40 dias, que só há pouco recebeu a visita de Didi, a faxineira do Planalto, não se tem notícia até o momento de uma série de catástrofes. Em compensação chove noticiário sobre as mazelas sempre freqüentes da sociedade brasileira. Os esforços do governo para debelar o alastramento de escândalos parece não dar resultado. Os fatos são mais contundentes do que o besteirol com que tentam debelá-los.
Pipocam por todo canto notícias que demonstram indubitavelmente o quanto o país está entregue às baratas políticas, disputando poder com milícias de corruptos em todos os níveis. O escândalo da vez fica para o senador Gim Argello (PTB-DF), que foi pressionado a renunciar à indicação para ministro do Tribunal de Contas da União devido ao seu prontuário. O senador, que teve a indicação apoiada mesmo por Didi, tem uma ficha de dar inveja a muito bandido sem que parece nunca ninguém, nem os altos poderes, se deram conta. Além de responder a seis inquéritos no Supremo Tribunal Federal, Argello ainda é investigado por lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva, falsidade ideológica, peculato (desvio de dinheiro público) e crime contra a lei de licitações. Seria um poderoso ministro do TCU, mas com um repertório digno de criminosos.
Nessa onda de más notícias, ainda há outras muito parecidas com muitas nas quais o Brasil aparece sempre na rabeira. Uma delas é que o avanço do PIB ficará em 18º lugar entre 21 países da América Latina, quando o governo insiste no crescimento brasileiro do país que vai pra frente, segundo o slogan da ditadura. E sai novo levantamento que também coloca o Brasil outra vez mal na fita. Entre as 30 cidades mais violentas, 11 delas estão aqui e o Brasil lidera como o país que tem mais cidades violentas no mundo apesar de todos os “esforços” anunciados pelos governos.
Mais do que nunca o governo se enrosca numa luta feroz com o próprio desmazelo, e mesmo um certo desleixo, com que vem tratando o público sempre de olho no que o privado tem a oferecer para não largar o osso do poder.

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