Os brasileiros poderiam propor uma negociação com esta organização criminosa que governa o país. A ideia seria suspender, por enquanto, o processo do impeachment até que uma junta médica examinasse a Dilma. Pelo seu comportamento à frente do governo nos últimos anos, não tenho dúvidas de que o afastamento da presidente se daria pelo seu desequilibrio mental. Tenho dito neste espaço que o país está diante de uma governante apática, decrépita e alienada que está levando a nação a uma desordem administrativa sem precedente na história.
Com uma equipe de ministros incompetentes, um gabinete envolvido na operação Lava Jato e um juiz valente e destemido (Sergio Moro) no encalço dos bandidos petistas que dilapidaram o patrimônio da Petrobrás, o Brasil derreteu. Derreteu-se na corrupção e evaporou-se na ética e nos bons costumes.
Já não dá para ser apenas observador dessa situação caótica. Os brasileiros precisam reagir rapidamente. Nao podem mais assistir de camarote a crise na saúde, na educação, e ficarem calados diante da corrupção que contaminou o país. Não devemos ignorar mais os gastos do governo com viagens e banquetes com cartões corporativos enquanto quase dez milhões de pessoas estão desempregadas, o zika vírus se espalha em proporção geométrica e os hospitais e as Unidades de Pronto Atendimento, as UPAs, não saem do papel.
As pessoas sofrem nas portas dos hospitais por falta de atendimento e os que chegam lá dentro morrem por falta de assistência. Não devemos aceitar que o Ministo da Justiça nos trate como idiotas e desinformados ao mentir cinicamente na televisão negando que houve caixa dois na campanmha da Dilma. Desdiz, por conveniência, os depoimentos dos delatores da Lava Jato e põe em dúvida a eficiência da própria Polícia Federa que ele comanda.
O brasileiro não pode assistir pacificamente a Dilma se locomover até São Paulo no avião oficial, à custa do contribuinte, apenas para fazer uma visita ao Lula que reclamou do isolamento, da falta de solidariedade da presidente às suas intimações da Polícia Federal. Dilma, a confusa, parece que vive em outro mundo, o da lua. Aciona todo aparato da república a serviço da presidência para fazer afagos no companheiro que reclama da sua passividade em relação aos seus processos.
Não devemos silenciar quando a presidente usa a TV para dizer que não faltará apoio para o combate ao mosquito transmissor da dengue e do zika vírus, enquanto mantém no Ministério da Saúde um político paspalhão, desequilibrado e neófito em um momento de crise na saúde pública. É a prova cabal de que o critério de escolha de ministros é anárquico e amoral. A presidente mostra, com atos como esses, profundo desprezo pelo povo brasileiro. Como tem um parafuso a menos e é despreparada, não se preocupa com as crianças que nascem microcefálicas. O que está em jogo, na verdade, é a permanêcia no poder a qualquer custo e o fisiologismo dos partidos políticos.
Não devemos mais fingir que não vemos que a presidente perdeu o controle da nação. Não dá um passo sem consultar seu antecessor que agora está mais preocupado em se defender do seu conluio com os empreiteiros que assaltaram a Petrobrás que viu os seus R$ 340 bilhões de ativo virarem pó nesse governo petista. Que entregou o governo aos auxiliares de Lula e se transformou numa marionete dos comparsas dele dentro do Planalto. E, de quebra, ainda aceitou a escalação do Nelson Barbosa, um economista mediocre, forjado no Instituto Lula, para ministro da prinipal pasta do governo, a da Fazenda.
Ignorar toda essa bagunça é compactuar com esse governo demente e corrupto. É assinar embaixo a inépcia administrativa da Dilma. É fazer ouvido de mercador para a violência no país, à epidemia da dengue e do zika virus e à corrupção que se alastrou por todos os órgãos governamentais. É desconhecer que mais de R$ 4 bilhões foram roubados dos órgãos públicos pelas empreiteiras que formaram um cartel mafioso para tirar a merenda da boca das crianças e dizimar uma geração inteira.
Levante-se, vá à luta defender os seus direitos, antes que seus filhos sejam contaminados pela encefalia da omissão. Não compactue com essa alienação generalizada. Reaja!
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