terça-feira, 11 de abril de 2023
A normalidade voltou e foi antes de tudo para isso que Lula se elegeu
Há governos bons e ruins numa democracia. Nas ditaduras, de direita ou de esquerda, onde a liberdade é sua primeira vítima, todos os governos são ruins, embora alguns mais do que os outros.
Nós, jornalistas, deveríamos ouvir menos o que nos sopram as chamadas fontes de informação, e mais o que nos ensinam as pessoas para as quais escrevemos ou falamos.
Uma dessas pessoas, leitora do jornal Folha de S. Paulo, resumiu assim os primeiros 100 dias de Lula 3:
“Boa notícia: temos governo. Má notícia: é um governo mais ou menos. Está até melhor do que eu esperava. E ter um governo depois de quatro anos de desgraça é uma melhora.”
Acertou em cheio. Faltou governo nos últimos quatro anos de um presidente que só pretendeu destruir o que existia para pôr no lugar um arremedo de regime autoritário ao seu gosto.
Mas a verdade é que hoje temos governo e o pior parece ter ficado para trás. Ainda restam 1.365 dias ao governo do mais ou menos. Quem sabe ele não melhora antes de chegar ao fim.
Só os torcedores fanáticos esperavam que o governo anterior fosse capaz de melhorar. O país foi salvo pelas Simone (s) e os Alckmin (s) da vida que disseram: “Agora, chega! Basta! Fora!”
Em 100 dias, apesar da tentativa de golpe de 8 de janeiro, Lula entregou o que mais se esperava dele. Temos governo. Os Poderes da República atuam de maneira harmônica.
Todos os ritos institucionais estão sendo cumpridos. Os militares retornaram à caserna de onde jamais deveriam ter saído. A imprensa não se sente mais acuada nem destratada.
Profissionais de relevo com experiência em suas áreas foram alocados em postos importantes. O presidente responde às perguntas que lhe fazem sem discriminar entre os que o provocam.
De resto, trabalha e gosta de pegar no pesado. Cobra desempenho dos seus auxiliares. E não se nega a estar presente onde as pessoas tão somente querem ouvir uma palavra sua de consolo.
O Brasil saiu do isolamento em que se encontrava, e o mundo aplaude. A democracia foi preservada e a normalidade restabelecida. Agora, é seguir o jogo, respeitando-se as regras.
Nós, jornalistas, deveríamos ouvir menos o que nos sopram as chamadas fontes de informação, e mais o que nos ensinam as pessoas para as quais escrevemos ou falamos.
Uma dessas pessoas, leitora do jornal Folha de S. Paulo, resumiu assim os primeiros 100 dias de Lula 3:
“Boa notícia: temos governo. Má notícia: é um governo mais ou menos. Está até melhor do que eu esperava. E ter um governo depois de quatro anos de desgraça é uma melhora.”
Acertou em cheio. Faltou governo nos últimos quatro anos de um presidente que só pretendeu destruir o que existia para pôr no lugar um arremedo de regime autoritário ao seu gosto.
Mas a verdade é que hoje temos governo e o pior parece ter ficado para trás. Ainda restam 1.365 dias ao governo do mais ou menos. Quem sabe ele não melhora antes de chegar ao fim.
Só os torcedores fanáticos esperavam que o governo anterior fosse capaz de melhorar. O país foi salvo pelas Simone (s) e os Alckmin (s) da vida que disseram: “Agora, chega! Basta! Fora!”
Em 100 dias, apesar da tentativa de golpe de 8 de janeiro, Lula entregou o que mais se esperava dele. Temos governo. Os Poderes da República atuam de maneira harmônica.
Todos os ritos institucionais estão sendo cumpridos. Os militares retornaram à caserna de onde jamais deveriam ter saído. A imprensa não se sente mais acuada nem destratada.
Profissionais de relevo com experiência em suas áreas foram alocados em postos importantes. O presidente responde às perguntas que lhe fazem sem discriminar entre os que o provocam.
De resto, trabalha e gosta de pegar no pesado. Cobra desempenho dos seus auxiliares. E não se nega a estar presente onde as pessoas tão somente querem ouvir uma palavra sua de consolo.
O Brasil saiu do isolamento em que se encontrava, e o mundo aplaude. A democracia foi preservada e a normalidade restabelecida. Agora, é seguir o jogo, respeitando-se as regras.
Fim dos tempos
No fim dos tempos, ainda haverá tempo para arrependimento? Ou o tempo do arrependimento é diferente do tempo do fim? O sujeito de olhar arregalado, como assustado e furioso na mesma medida, levanta, rígido, o cartaz imperativo: “É o fim. Arrependam-se!” e grita, em coro ao escrito, “arrependam-se!”.
E, se for o fim dos tempos, de que adiantaria arrependimento? Arrependimento só faz sentido antes do fim. Quando ainda há algo para ser diferente, num mundo que possa ser diferente por estar ainda longe do fim.
Mas o doido da rua tem razão? Ou é só doido? Ou é um daqueles doidos doídos? Que endoidou porque a vida lhe doeu demais. Com dor demais em pouco tempo. Doeu tanto, e tão sempre, que se a dor não acaba, ele tenta acabar com o tempo da dor. Com o tempo em que só há dor.
Se for doido assim, eu o entendo. Porque a vida dói mesmo. Tem aquelas dores que são só nossas. Dores privadas do nosso tempo, nossa vida particular. Que às vezes doem tanto que achamos que não vamos suportar. Que nosso tempo acabou, ainda que o tempo dos outros há de continuar. Mas, por mais dolorosas que sejam, passam. Sempre passam porque o tempo delas é tal que só dura o tanto que a gente não muda de vida para sofrer de outros jeitos. Naco de vida doída, que dura a extensão do naco de tristeza que a vida ou os outros que atropelam nossa vida nos arranjam.
Mas há outras dores. Diferentes porque não são só da gente. Doídas também, só que de um jeito diferente. São as dores da absurda tristeza, da estupidez grotesca, do egoísmo violento, do mal absoluto, absolutamente presente nas nossas fraquezas. Principalmente nas fraquezas de quem só enxerga fraqueza nos outros.
São dores do mal, que só vemos como tal quando se mostra cru. Na sua triste obra. Nas machadadas em cabeças de crianças que mal tiveram tempo de vida para entender o mal que há nesta vida. Mal que nos mostra que ninguém é tão novo, puro ou inocente que não possa sofrer do mal dos outros.
Crianças, quase bebês, mortas dentro de escolas. As mesmas que são alvos da fúria de idiotas que nelas veem lugar de doutrinação e não de educação. Gente que, certamente, não teve educação suficiente para saber que educar e manipular não são a mesma coisa. Por isso, não querem educar, só mandar, exigir ou tomar. Porque não sabem conversar.
Crianças são o futuro. Escolas são lugares de se construir o futuro. Quando uma sociedade toma as escolas como alvo dos seus ódios ideológicos, morais ou somente loucos, é porque tenta destruir o futuro que há nelas. Porque não quer o futuro que há nelas. Não quer a vida e o libertário que há nelas. Só a toleram se não houver libertação. Se houver alienação. Se não houver educação. Gente boçal não quer futuro. Quer o fim de tudo. Quer o fim dos tempos.
Talvez, o doido não seja doido. Talvez, estejamos mesmo no fim dos tempos. Não porque a corda do relógio do tempo tenha acabado, mas porque tem tanta gente ocupada demais com as próprias mesquinharias que não sobra quase ninguém para dar corda no relógio do tempo que a gente ainda tem.
100 dias de civilidade
A erosão democrática precisa da nossa preguiça. Precisa de nossos juízos apressados, nossas comparações do incomparável, nossos vícios de perspectiva, nossos erros de categoria e de análise. Precisa de memória atrofiada, de curto e de longo prazo.
O programa de autocratização do governo Bolsonaro pediu que confiássemos no "risco-zero" da democracia e na promessa de que esse regime "modera" sociopatas. Pediu que os poderes "dialogassem" dentro das "quatro linhas" sob "moderação" das Forças Armadas.
Jornais hesitaram em usar as palavras certas para reportar o que viam. Extremistas eram "manifestantes", mentir equivalia a "declarar", delinquência se parecia com "polêmica", violação passava por "excesso", crime por "controvérsia jurídica".
Tentaram assegurar voz ao "outro lado", mesmo que esse lado fosse imune à experiência sensorial da Terra redonda e do vírus, ou à experiência moral da violência e da indignidade radical. Tudo em nome de um pluralismo às cegas que vai corroendo as condições de possibilidade do próprio pluralismo. De uma tolerância sem critério que vai exaurindo a sustentabilidade da tolerância.
Cientistas políticos e juristas observavam a paisagem de instituições mal funcionando e davam baforadas antialarmistas de seus gabinetes. Depois que Bolsonaro perdeu a eleição, um prêmio que a fortuna nos reservou, celebraram o acerto do prognóstico. Contudo, não foram essas pílulas tranquilizadoras que nos salvaram, por enquanto, do pior.
Os três meses de governo Lula já nos deram amostras do que a análise política brasileira pode fazer. Lula faz críticas ao Banco Central. Aparece o economista e contrasta com as ameaças feitas por Bolsonaro ao STF. Lula especula, de modo pouco responsável, armação do juiz que o condenou ilegalmente à cadeia. Aparece o texto para gritar que "se iguala ao pior do bolsonarismo e suas teorias da conspiração". Governo Lula patina no trato com o Congresso. Está "sem rumo, sem agenda".
Nesses três meses, o governo federal voltou a cumprir decisões judiciais que vinham sendo ignoradas por Bolsonaro (terras indígenas, por exemplo). Cumpriu a lei e implantou programa de dignidade menstrual, ignorado pelo anterior. Revogou decreto de armas. Produz normas para combater o garimpo ilegal e o tráfico de ouro. A sociedade civil tem sido recebida em ministérios. A ciência, a docência e a cultura voltam a experimentar liberdade e recursos.
Melhor começar a perceber as diferenças comensuráveis e incomensuráveis com os últimos quatro anos. Melhor refinar a escala de indicadores, porque a ligeireza das comparações custa caro.
Nossa dificuldade de reconhecer e sancionar a enormidade de Bolsonaro tem história: o plano terrorista em 1987, a defesa de fuzilamento de Fernando Henrique nos anos 90, o elogio a torturador confesso em 2015, o "vai pra ponta da praia" em 2018, o "não sou coveiro" e "filmem as UTIs" em 2020, o "não vou obedecer" em 2021, as interferências no processo eleitoral em 2022, o 8 de janeiro de 2023. E a holística corrupção familial.
Em seu governo faltou oxigênio, não só para a respiração pulmonar. Não se respirava nem a expectativa de segurança existencial. Não se respirava futuro, apenas medo do futuro sob a liderança de quem ascendeu sob a promessa de exterminar desafetos e suprimir minorias.
Quando o bolsonarismo deixar a violência e o ataque às liberdades, como desejou editorial desse jornal, deixa de ser bolsonarismo. Vira outra ontologia. Bolsonaro não liderou um governo, uma racionalidade institucional, uma política pública sequer. Foi capaz de realizar nada exceto a política de liberação, negação e agressão. Como poderia liderar uma oposição?
Não há razão para aliviar a crítica justa ao governo Lula. Há razão para fazer crítica ainda mais dura, quando cabível. Desde que se tenha consciência de qual o valor em jogo. Porque crítica justa precisa ter um horizonte normativo e histórico. Um norte e um sul.
Em 2003, Lula tinha desafios para a continuidade de um governo do PT e de políticas públicas inclusivas. Em 2023, Lula tem desafios de continuidade democrática. Vinte anos atrás, erros custariam o governo. Erros, agora, podem custar o regime.
O resgate da civilidade e da normalidade possíveis, nesses cem dias, e o esforço de reocupar com competência burocrática um Estado vandalizado pela delinquência autocrática, não podem ficar de fora de qualquer balanço.
O programa de autocratização do governo Bolsonaro pediu que confiássemos no "risco-zero" da democracia e na promessa de que esse regime "modera" sociopatas. Pediu que os poderes "dialogassem" dentro das "quatro linhas" sob "moderação" das Forças Armadas.
Jornais hesitaram em usar as palavras certas para reportar o que viam. Extremistas eram "manifestantes", mentir equivalia a "declarar", delinquência se parecia com "polêmica", violação passava por "excesso", crime por "controvérsia jurídica".
Tentaram assegurar voz ao "outro lado", mesmo que esse lado fosse imune à experiência sensorial da Terra redonda e do vírus, ou à experiência moral da violência e da indignidade radical. Tudo em nome de um pluralismo às cegas que vai corroendo as condições de possibilidade do próprio pluralismo. De uma tolerância sem critério que vai exaurindo a sustentabilidade da tolerância.
Cientistas políticos e juristas observavam a paisagem de instituições mal funcionando e davam baforadas antialarmistas de seus gabinetes. Depois que Bolsonaro perdeu a eleição, um prêmio que a fortuna nos reservou, celebraram o acerto do prognóstico. Contudo, não foram essas pílulas tranquilizadoras que nos salvaram, por enquanto, do pior.
Os três meses de governo Lula já nos deram amostras do que a análise política brasileira pode fazer. Lula faz críticas ao Banco Central. Aparece o economista e contrasta com as ameaças feitas por Bolsonaro ao STF. Lula especula, de modo pouco responsável, armação do juiz que o condenou ilegalmente à cadeia. Aparece o texto para gritar que "se iguala ao pior do bolsonarismo e suas teorias da conspiração". Governo Lula patina no trato com o Congresso. Está "sem rumo, sem agenda".
Nesses três meses, o governo federal voltou a cumprir decisões judiciais que vinham sendo ignoradas por Bolsonaro (terras indígenas, por exemplo). Cumpriu a lei e implantou programa de dignidade menstrual, ignorado pelo anterior. Revogou decreto de armas. Produz normas para combater o garimpo ilegal e o tráfico de ouro. A sociedade civil tem sido recebida em ministérios. A ciência, a docência e a cultura voltam a experimentar liberdade e recursos.
Melhor começar a perceber as diferenças comensuráveis e incomensuráveis com os últimos quatro anos. Melhor refinar a escala de indicadores, porque a ligeireza das comparações custa caro.
Nossa dificuldade de reconhecer e sancionar a enormidade de Bolsonaro tem história: o plano terrorista em 1987, a defesa de fuzilamento de Fernando Henrique nos anos 90, o elogio a torturador confesso em 2015, o "vai pra ponta da praia" em 2018, o "não sou coveiro" e "filmem as UTIs" em 2020, o "não vou obedecer" em 2021, as interferências no processo eleitoral em 2022, o 8 de janeiro de 2023. E a holística corrupção familial.
Em seu governo faltou oxigênio, não só para a respiração pulmonar. Não se respirava nem a expectativa de segurança existencial. Não se respirava futuro, apenas medo do futuro sob a liderança de quem ascendeu sob a promessa de exterminar desafetos e suprimir minorias.
Quando o bolsonarismo deixar a violência e o ataque às liberdades, como desejou editorial desse jornal, deixa de ser bolsonarismo. Vira outra ontologia. Bolsonaro não liderou um governo, uma racionalidade institucional, uma política pública sequer. Foi capaz de realizar nada exceto a política de liberação, negação e agressão. Como poderia liderar uma oposição?
Não há razão para aliviar a crítica justa ao governo Lula. Há razão para fazer crítica ainda mais dura, quando cabível. Desde que se tenha consciência de qual o valor em jogo. Porque crítica justa precisa ter um horizonte normativo e histórico. Um norte e um sul.
Em 2003, Lula tinha desafios para a continuidade de um governo do PT e de políticas públicas inclusivas. Em 2023, Lula tem desafios de continuidade democrática. Vinte anos atrás, erros custariam o governo. Erros, agora, podem custar o regime.
O resgate da civilidade e da normalidade possíveis, nesses cem dias, e o esforço de reocupar com competência burocrática um Estado vandalizado pela delinquência autocrática, não podem ficar de fora de qualquer balanço.
O Testamento verde-amarelo do Judas
1.
Sou Judas Iscariotes / apóstolo do Rei dos reisDeixo aqui meu testamento / com o que lego pra vocês.
2.
O remorso me consome / mas quero me redimirPreciso limpar meu nome / Os meus bens vou repartir.
3.
Ao Lula presidente / tremendo cabra da pesteLego esse Abacaxizão / com as urnas do Nordeste.
4.
Pro Messias fake deixo / minhas heranças malditasTrinta moedas de prata / E todas as joias sauditas.
5.
As joias que eu escondi / vou separar com cuidadoDou o colar pra Micheque / e meu anel para o gado.
6.
Detesto mimimi, talkey? / prefiro gente raçudaAnderson Torres te deixo / uma cela lá na Papuda.
7.
Pro Exército eu deixo / a prótese penianaPro Imbrochável, viagra / e depilação pubiana.
8.
Muito leite condensado / picanha e cloroquinaÀs filhas da milicada / pensão de gorda propina.
9.
Ao Braga Netto general / puxa-saco de um capitãoPra pintar o meio-fio / deixo cal, brocha e demão.
10.
Chico Vigilante herde / o meu beijo de venenoNa CPI dos golpistas / beije o general Heleno.
11.
O código do Sinédrio / lego ao Supremo TribunalPara que possa desarmar / essa milícia digital.
12.
A tal minuta do golpe / ao ministro Xandão deixo,Pra enjaular bolsominions / com a bolada no queixo.
13.
Para os Tchutchucas do Centrão / com o caráter oxidadoLego o remorso e o laço / no galho dependurado.
14.
Pro neto do Bob Fields / o Bob Fildinho venal,Deixo minhas 30.000 moedas / com juros do Banco Central.
15.
Lego o verbo feito carne / verve e fluência sabidaPro Flávio Dino aniquilar / marrecos e “conjes” da vida.
16.
Quem açoitou Jesus Cristo / e mandou matar MarielleO chicote do Calvário / lego a quem os interpele.
18.
Ao Wilson Lima vixe-vixe / Alô Amazonas AlôDeixo uma adega de vinhos / repleta de ventilador.
19.
O Bosco Saraiva sabe /que quem não chora, não mamaPra quem já foi algemado / deixo o cofre da SUFRAMA.
20.
Não tens vergonha, sua besta / covarde batendo em mulherLego ao juiz de Guarulhos / o inferno com Lúcifer.
21.
O Gabinete do Ódio / armou a mão com machadoPara matar criancinhas / que hediondo pecado!
22.
Para a Mater Dolorosa / das crianças de BlumenauO meu pranto entristecido / nem eu faria tanto mal.
23.
Aos moradores de rua / que o prefeito removeuO Lancelotti de Sampa / deixo-lhes Simão Cirineu.
24
A queda do céu Yanomami / e a Mãe Terra feridaCom a expulsão do garimpo / deixo a vitória da vida.
25.
Para Sônia Guajajara / longe vá, temor servilA Ressurreição é um fato / renasce o novo Brasil.
26.
No domingo de Páscoa volto / Pra onde perdi as botasAssustado com o Brasil / de fascistas “patriotas”.
27.
Agora regresso ao inferno / Lá tá melhor do que aquiDe qualquer forma desejo / Feliz Páscoa Taquiprati.
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