A grande mídia custou a descobrir a mascarada que os
políticos brasileiros vem aplicando para cima dos eleitores. Apesar de ser uma velha estratégia,
principalmente utilizada pelo petismo, quando está em jogo a reeleição, os
jornais deram novo nome para a prática de propaganda enganosa depois que o PT
reabilitou e deu nova formatação a velhos projetos, praticamente arquivados.
Quem vive fora dos grandes centros e sob o jugo petista,
conhece há tempos a palhaçada de apresentar “novidades” que nada mais são que a
ressurreição de antigas promessas que nunca saíram do papel. Essas nem foram
postas em prática porque eram e ainda são apenas um recheio de campanha, uma
cobertura adoçada, para regalar os incautos, sempre dispostos a ficar de joelho
e de mãos postas a qualquer anúncio dos meliantes partidários.
Ninguém que se engane que vale tudo na política para se
manterem cargos e poderes. Então não é de se espantar que apareçam agora, na
boquinha da urna, uma enxurrada de promessas, sempre elas, para cima do eleitor
desavisado ou, digamos, “encantado” pela varinha mágica de um troquinho à
frente.
Em meio a tal reciclagem política, continua a proliferar a
propaganda factóide, que agrada demais aos correligionários, sempre dispostos a
divulgar a boa nova. Não importam os dados, as cifras, tempo de conclusão ou
viabilidade das obras e projetos. Para esses pobres coitados, que estão
ajudando na manutenção de um caos político, nada importa que não seja manter
seus santos do pau-oco nos altares de câmaras e prefeituras.
De tanto rezarem para obter uma dádiva, esperam que sejam
atendidos um dia para infelicidade geral. É que o egoísmo da pilantragem tem
repercutido mais no bolso do honesto, que não tem onde se socorrer em bolsas de
caridade duvidosa ou comissões que secam o Erário.