segunda-feira, 11 de agosto de 2014

A reciclagem política


A grande mídia custou a descobrir a mascarada que os políticos brasileiros vem aplicando para cima dos eleitores.  Apesar de ser uma velha estratégia, principalmente utilizada pelo petismo, quando está em jogo a reeleição, os jornais deram novo nome para a prática de propaganda enganosa depois que o PT reabilitou e deu nova formatação a velhos projetos, praticamente arquivados.

Quem vive fora dos grandes centros e sob o jugo petista, conhece há tempos a palhaçada de apresentar “novidades” que nada mais são que a ressurreição de antigas promessas que nunca saíram do papel. Essas nem foram postas em prática porque eram e ainda são apenas um recheio de campanha, uma cobertura adoçada, para regalar os incautos, sempre dispostos a ficar de joelho e de mãos postas a qualquer anúncio dos meliantes partidários.

Ninguém que se engane que vale tudo na política para se manterem cargos e poderes. Então não é de se espantar que apareçam agora, na boquinha da urna, uma enxurrada de promessas, sempre elas, para cima do eleitor desavisado ou, digamos, “encantado” pela varinha mágica de um troquinho à frente.

Em meio a tal reciclagem política, continua a proliferar a propaganda factóide, que agrada demais aos correligionários, sempre dispostos a divulgar a boa nova. Não importam os dados, as cifras, tempo de conclusão ou viabilidade das obras e projetos. Para esses pobres coitados, que estão ajudando na manutenção de um caos político, nada importa que não seja manter seus santos do pau-oco nos altares de câmaras e prefeituras.


De tanto rezarem para obter uma dádiva, esperam que sejam atendidos um dia para infelicidade geral. É que o egoísmo da pilantragem tem repercutido mais no bolso do honesto, que não tem onde se socorrer em bolsas de caridade duvidosa ou comissões que secam o Erário. 

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