segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

O Carnaval da palhaçada

#Zicazero era o prato cheio para o governo nadar de costas. O mosquito iria enfim alavancar o ibope presidencial. O que não se contou foi com o rabo do gato de fora.

A carnavalesca campanha, se não teve abadá, distribuiu camiseta promocional, deu banho de loja nas áreas visitadas pela cambada de ministros - inclusive centro de saúde 'maquiado'. Tudo dentro do roteiro de mostrar um desgoverno trabalhando com cara de palhaço, porque foi hilário colocar os ministros fazendo pose com sacos de lixo ou de camiseta de campanha. Todos obrigados a fazerem o que a mestra mandou e de quatro aceitaram bancar a palhaçada. 


Campanha ridícula como o próprio governo Dilma, que se acha sério. Trataram o problema como peça de marketing, quando é questão de Estado, para dar uma resposta a um cuidado que os próprios petistas em 13 anos nunca tiveram com saneamento. Dilma falou em "décadas de abandono" numa forma de jogar para outros governos, que não do PT, o descaso com a saúde pública. Não colou, porque a própria campanha contra o mosquito desfilou ao lado de valões e lixões, que os olhos governistas fingiram não ver.

A guerra contra o mosquito, embora se empenhe 60% das forças armadas do país, vai ser com tiro de festim como o de sábado. Dilma não agiu quanto deveria quando surgiu a epidemia como sempre fez em toda a sua "carreira" no Planalto. Chegou sempre atrasada e espalhafatosa como se acabasse de incorporar a receita certa. Só que a hora não era mais aquela e a medida sempre foi bem menor do que a que deveria usar.

A epidemia de agora, e outras que possam surgir, não serão culpa do mosquito, de quem falam aberrações. São provocadas por falta de educação do povo e principalmente por incúria dos governantes mais dedicados a obras que dão votos do que soluções para melhorar a vida da população. Nos dois casos, a grande culpa é do governo por não dar melhor educação e melhor saúde.

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