Que miséria é essa, coleguinhas?
O troço só faz sentido se a gente parte do princípio de que Levy gostava de ajuste fiscal, mas era contra crescimento. Pergunto: não fossem as taras que deformam o jornalismo de modo profundo, é aceitável imaginar que um ministro, qualquer que seja ele, se oponha ao crescimento?
Se Dilma tivesse o mínimo de bom senso, sustentaria Levy por mais alguns meses, ainda que ele quisesse sair. Trocar a guarda da economia dois dias depois de as esquerdas vomitarem suas porcarias nas ruas contra o ajuste fiscal é coisa de irresponsável.
Há um monte de gente feliz achando que o impeachment já era. Pois é… Acho que não. Acho que Dilma não termina o mandato. Em razão dos crimes cometidos por seu governo? Sim, principalmente por isso. Mas não só por isso. Fiz a minha parte, e faço, para que ela caia sem sangue. Mas o STF quer ver a coisa vermelha, densa, quente, correndo nas ruas. Os ditos intelectuais de esquerda, esse oximoro gritante, também.
Que pena!
Nelson Barbosa, o petista sem imaginação, vai substituir Joaquim Levy na economia. A Bolsa despencou. Depois ela sobe um pouco. Depois despenca outra vez. Depois elas sobe de novo, mas menos do que antes, aí cai um pouco. E sobe, mas menos do que na jornada anterior… E cai. O dólar vai fazer trajetória inversa. Sobe, depois cai. Depois sobe, mas cai menos. E volta lá pra cima, e cai, mas a um patamar superior… Na média, é Bolsa em queda, dólar em alta, país no buraco.
E o Planejamento? Sai PT (Barbosa) e entra PT, o tal Valdir Simão, que hoje está na Controladoria-Geral da União. Na próxima substituição, Dilma promete chamar o chefe da Polícia Federal para o cargo.
Será que vai ficar ruim? Ora, chamem os sete togados que resolveram estuprar a Constituição, seguindo a trilha aberta por Roberto Barroso, aquele ministro do Supremo que acha que pode governar o mundo segundo os valores de seus amiguinhos dito progressistas de Ipanema, aquele bairro onde se pratica socialismo nas coberturas, de frente para o mar. É bem verdade que há ministros por lá pensando em questões bem mais prosaicas: nomeação de parentes, por exemplo. Calma, vocês saberão de tudo!
E se der errado, como vai dar? Ah, qualquer coisa, a gente usa a toga de Barroso, o neoconstitucionalista afetado, para limpar o sangue das ruas.
Nojo!
Reinaldo Azevedo
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