A farsa começou quando o supremo puxadinho do PT resolveu dar prosseguimento ao golpe da carteirada, enfiando a mão grande no saco do legislativo. Para garantir a “estabilidade democrática” do regime, bem longe das atenções do respeitável público, uma juíza vizinha do lulão e seu patão em forma de pedalinho, alegando uma bobagem qualquer, tirou do ar o aplicativo que poderia pressionar os vagabundos de sempre a mexerem seus rabos cívicos contra a vigarice em andamento.
Na última ponta, atuava o mesmo governo manco para recomprar, no bacião das almas ralas, um “pisciano” e outros signos desse zodíaco torto, literalmente “dando o mundo” – nas palavras de um dos deputados que assistiu a vigarice – para implodir o PMDB. Agora fica mais clara as participações dos porquinhos, exigindo espuma peemedebista nas estrepolias da Polícia Federal. Quem se convence que é outra coisa senão teatrinho de segunda, a intentona de constranger figuras do partidão colhendo provas de suas falcatruas? Porque justamente nestes dias e não meses atrás, quando estas provas efetivamente existiam?
O supremo vigarista – refiro-me ao caindo de maduro e não ao puxadinho do PT e suas toga – inventou ontem a figura dos “conselhos comunais” para pedalar o congresso venezuelano. Se conselho fosse bom, seria vendido e não dado. Aqui nem precisou. Bastou uma carteirada e um recesso para toda a dita “oposição” simplesmente desaparecer de cena, deixando o cargo tão vago quanto vago está este governo de gente corrupta até o pescoço.
O país que agora tem um museu para comemorar o que foi sem nunca ter sido pode se regojizar de não ter nem oposição que preste para acusar o golpe contra a nação desferido ontem. Era uma avenida para quem se dispusesse a liderar os descontentes. Nem isso temos. Foi mesmo um dia histórico. O dia em que o Brasil acabou depois de mal ter começado. Uma lástima.
Vlady Oliver
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