E a verdade brasileira é uma só: a briga entre nosso passado recente e nosso presente recém-nascido foi inaugurada por militantes de esquerda que, portando bandeiras vermelhas e bradando por guerra contra o atual governo, arriscam fazer com que fiquemos sempre na antessala do futuro, sempre o País do Futuro, e nunca o Brasil que necessitamos.
Ironicamente, nossa maior vitória, a conquista de uma democracia segura, forte, acabou por permitir as manifestações que se repetem há alguns dias em várias cidades brasileiras.
Se não fossemos uma democracia plena, as ruas estariam livres desses movimentos que, malgrado seu direito de dizer a que vieram, extrapolam desse direito e sem civilidade alguma, com ódio, quebram, incendeiam, só perturbam a ordem pública e não conseguem avanço algum para o Brasil.
Há quem diga que a péssima situação econômica em que estamos atiça os protestos. Mas a quem devemos essa situação lastimável senão aos líderes dos manifestantes engalanados de vermelho?
Pois são eles que gritam ‘Fora, Temer’ como se isso fosse solução para nossos problemas.
Quem eles pretendem colocar no lugar de Temer?
Você, leitor, tem algum nome no bolso do colete? Quanto a mim, confesso que se me fosse dada uma varinha de condão para com ela tocar no ombro de alguém que eu desejasse ver instalado no Planalto, eu ficaria numa situação complicada, já que o único nome que vejo em quem confiar para resolver nossos problemas e ajudar o Brasil a retomar o bom caminho é de uma pessoa a quem não desejo tal provação.
Não seria mais sensato, então, colaborar para que Temer reerga o Brasil e assim, possa entregar ao futuro governo um país mais organizado e menos carente?
Michel Temer é, formalmente, presidente da República há poucos dias. Queriam que ele tivesse encontrado, nesse pouco tempo, a saída para o complicado labirinto em que o PT colocou o Brasil?
O grande Churchill, que mal salvou a Grã-Bretanha de um destino pavoroso perdeu as eleições e entregou ao Parlamento seu cargo de primeiro-ministro, provou que a gratidão não faz parte do decálogo político. Sofreu. Mas como a verdade é exatamente como ele a descreveu, Churchill acabou por ser novamente eleito e pode voltar ao 10, Downing Street.
Assim é, se lhe parece, leitor. Precisamos impedir que a briga nas ruas entre o passado e o presente impeça o Brasil de crescer.
A verdade ainda vencerá aqui também mas, para isso, é imprescindível valorizar nossa democracia e fortalecer o homem que o destino pôs no Planalto.
Fica, Temer!
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