quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Superávit inconstitucional, ilegítimo e imoral


Como se comportarão as ruas diante deste anunciado corte distributivista e do momento eleitoral que os municípios viverão em dois anos?

Qualquer que seja o tamanho do pedágio que Dilma e o governo do PMDB (com o PT o secundando) paguem aos rentistas para governar, urge lembrar o óbvio. Em um Brasil cheio de dívidas sociais históricas, é ilegítimo e imoral tirar dinheiro da saúde, educação, saneamento e outras áreas prioritárias para pagar uma dívida pública que não se sabe até onde atende mínimos preceitos republicanos – como preconiza o instrumento do superávit primário, vaca sagrada do credo neoliberal.

É, também, inconstitucional poupar naquilo que de redistributivo tem o Estado para atender à banca e seus associados no Congresso e nos conglomerados da comunicação, que sempre viveram de drenar volumes massivos e crescentes de recursos públicos.

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