quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

O dragão da roubalheira

Hospital em Maricá vai reproduzir na
fachada silhueta de Che em ministério cubano
Os escândalos não bastam ao PT. Agora já antecipam os próximos crimes com naturalidade. Fazem do novo lance de criminalidade explícita um evento maravilhoso. 

No feudo petista de Maricá, o prefeitinho continua a copiar modelos federais para instituir a cidade modelo da estrela vermelha, mas que não passa de uma vilazinha recheada do neo-coronelismo.

Com a infestação do comissariado, como guarda-costas, e sem novidades para anunciar em sua agenda positiva, aposta num crime amnunciado. Antecipa a corrupção e o superfaturamento num só pacote. Estrondosa salva de patas.

Tudo bem embrulhado sob o nome e a imagem de Che Guevara, ícone de camiseta para muitos dos que se arvoram revolucionários no município. Sabem do médico argentino de ouvir falar, ainda mais que na maioria são analfabetos funcionais. O resto da muletada, nem isso.

É que prometido desde a campanha da reeleição, há dois anos, o novo hospital, apelidado de Che Guevara, que nem saiu do papel e só teve o terreno limpo do matagal, vai ter novo orçamento. Devido aos ajustes no projeto – sem falar nos aditivos que inevitavelmente virão como já são de praxe no petismo - o valor de construção, segundo o governo, pulou de R$ 16 milhões para R$ 60 milhões, um aumento de 275%.

O alto preço, segundo justificava municipal, se deve à necessidade de “se antecipar às recomendações que seriam encaminhadas pela Vigilância Sanitária estadual”. Leia-se assim que o projeto inicial foi propositadamente incompleto para justificar não só uma “reformulação”, mas um aumento exagerado a fim de atender ao superfaturamento de obras como já se tornou comum nos inúmeros roubos protagonizados por esse governo municipal.   

Essa não será a primeira roubalheira orquestrada pela quadrilha petista no município. Da mesma forma, inauguraram simbolicamente um centro cultural que deveria ser entregue em setembro de 2012 dentro da campanha de reeleição. Este ano, depois de mais um ano de paralisação, as obras recomeçaram ao custo de quase R$ 900 mil como complementação, quando o custo do centro era de R$ 1 milhão.

A obra do hospital será mais uma falcatrua governamental no rosário de apropriação indébita dos cofres públicos não só como roubo pra valer, mas como ajuda de custo às candidaturas da mulher do prefeito e de seu líder de governo respectivamente à Alerj e à Câmara federal. Serão dois postes para gerar as famigeradas verbas parlamentares que nunca chegam para a melhoria de vida do município, porque escoam pelo caminho. 

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