No mundo de fato, assim que o escândalo equivalente se iniciou, os famosos petistas afirmavam não existir corrupção na Petrobrás, contrataram auditorias para provar isso. Com a consolidação das falcatruas e envolvimentos indeléveis, impossibilitados de negar o óbvio, desataram a atacar a oposição e a mídia, inclusive ressuscitando casos de 20 anos passados (com os quais não se importavam até o momento, visto que nada fizeram antes), se levantaram contra o juiz do caso, contra as manifestações voluntárias, contra Deus e o diabo, imaginando e torcendo para que todos fossem ou continuassem tolos.
Percebendo que essa estratégia infame também não aliviaria suas responsabilidades, agora dizem e gritam que a Petrobrás, apesar de tudo, é sólida e seus trabalhadores dignos, que ela não merece tal sofrimento, soltam números e dados da produção petrolífera e dos prêmios conquistados (apesar de tudo, frise-se), mais uma vez querendo eles afirmar – os gênios petistas – que tudo não passa de um golpe contra a empresa, quase implorando que se acredite que os golpistas querem destruir a grande empresa que os petistas e aliados quase destruíram de verdade.
Realmente, para continuar agindo assim, eles encaram e julgam o Brasil e os brasileiros como uma nação totalmente desprovida de cérebro, talvez por testar previamente essas hipóteses em seus militantes com sucesso, os quais aplaudem e ainda repercutem essas insanidades.
Os brasileiros honestos e independentes nunca quiseram destruir a Petrobrás para com isso destruir o PT e as razões são bem simples: 1. O PT não é a Petrobrás e 2. A Petrobrás nunca será o PT – ela é muito maior e melhor que esse punhado de homenzinhos e mulheres horríveis e desestruturados.
Os milhares de servidores aliados aos milhões de acionistas e brasileiros que admiram o trabalho petrolífero realizado há mais de 50 anos, apenas desejam que a mão sombria que se abateu sobre a empresa seja retirada e punida, para que esta, orgulho do Brasil, continue e avance na sua missão gloriosa e lucrativa, sem carregar os parasitas que a sugam.
Pensar que a corrupção se iniciou em 2003 com Lula seria inocência, entretanto, não enxergar que sob o domínio petista essa corrupção prosperou, se alastrou, contaminou, se enraizou e virou regra, seria estupidez, pois em 12 anos foi feito mais que nos 500 anos anteriores, como gostam de dizer e comparar – talvez o exagero tenha sido o principal erro da sua conduta desonesta, sendo que ainda há outros nichos a serem devassados.
Se havia uma ferida no dedo do pé, após 12 anos o paciente mal respira com uma infecção generalizada, infecção essa muito bem incentivada e cuidada criteriosamente para que se expandisse, apenas não contavam com a descoberta de antibióticos válidos e médicos persistentes e corajosos.
A Petrobrás é e continua forte, nos próximos anos terá seu verdadeiro valor reconhecido, uma das maiores e melhores empresas do mundo, orgulho do Brasil e dos brasileiros, não é contra ela que se pede justiça e prisão, seria o mesmo que prender a vítima citada no início por haver sido agredida – o povo exige sim a punição do agressor, dos verdadeiros agressores e não adiantarão as tentativas de mudança do foco, esse tempo terminou para o PT e apaniguados.
Um dia voltaremos a acreditar que corrupção é coisa de uns tantos larápios isolados e não, como se apresentou nos últimos anos, um modo de vida e de manutenção do poder.
Olisomar P. Pires (Auditor fiscal e autor de “Cortes e Lâminas”)
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