Quem pensou assim foi uma das cabeças mais geniais desse país: o jornalista, humorista, desenhista e mais um tanto de “istas” Millôr Fernandes. Sem dúvida e sem discussão, um dos intelectuais mais inteligentes e notáveis do nosso (por enquanto) Brasil. Foi ele quem disse que “pensar é fácil, é só pensar…” E eu completo: mais fácil, ainda, depois de pensado.
Pensei, inicialmente, em devolver as duas medalhas da Inconfidência Mineira que recebi durante minha vida pública. Todavia, para mim, um desorganizado organizado, pensar e fazer é mais difícil que qualquer outra coisa. Confesso que minha desorganização é tão organizada que não consegui encontrar no meio de meus “troços” essas até há pouco famosas condecorações. Vou continuar procurando, mas não sei, caso as encontre, se irei devolvê-las.
Depois que o terrorista Stédile recebeu essa “merdalha” e todo mundo descobriu que ela agora serve para homenagear qualquer pé-rapado, perdeu a graça. A ideia comum é sem graça e se confunde com espírito de imitação. Eu me satisfaço é com a originalidade do fato, não com o fato em si… Então uso emprestado o espaço desta coluna para comunicar “a quem interessar possa”, inclusive ao novo medalhador, que não me considero mais medalhado. Eu posso ser qualquer coisa, menos um burro que não está entendendo aonde esses petistas querem chegar. Bem, se chover cangalhas, sei que não serei arriado…
Mudando de pau pra cavaco, a Câmara Federal começa a discussão sobre a competência para criar ou “descriar” ministérios. Aliás, criar ministérios aqui é mais fácil que assaltar a Petrobras, e quem quiser poderá fazê-lo à vontade. Existe até ministro sem ministério, caso daquele tal de Afif não sei das quantas. Sobre política partidária, penso que já ouvi muita coisa, até que se trata da arte do diabo. Mas não é tudo isso não. A forma de fazer e quem a pratica é que fazem a diferença. Mentir, mentir, mentir sempre é o estilo da política atual, um tempo que não vai deixar saudade, mas não pode ser esquecido.
Podia ter sido diferente. Será? Claro… Aécio, por pior que pudesse ser, jamais entregaria o governo a não sei quantos procuradores autorizados… E pensar que perdeu a eleição nos detalhes… Quer ver? Fez tudo certo e se esqueceu de Minas Gerais, como quem viaja e deixa a casa aberta. Nos debates, no meu entendimento, poderia ter nocauteado a madrasta do PAC, quando disse “Ministério Econômico” e Dona Dilma o corrigiu, afirmando que não conhecia esse Ministério. Em vez de se emendar, devia ter perguntado: a propósito de ministérios, a senhora poderia me dizer o nome dos seus 39 ministérios e respectivos ministros?”.
Quer saber? Melhor é lembrar Manoel de Barros: “Para enxergar as coisas sem feitio é preciso não saber nada. É preciso entrar em estado de árvore. É preciso entrar na palavra. Só quem está em estado de palavra pode enxergar as coisas sem feitio”. Para o bom entendedor…
Pensei, inicialmente, em devolver as duas medalhas da Inconfidência Mineira que recebi durante minha vida pública. Todavia, para mim, um desorganizado organizado, pensar e fazer é mais difícil que qualquer outra coisa. Confesso que minha desorganização é tão organizada que não consegui encontrar no meio de meus “troços” essas até há pouco famosas condecorações. Vou continuar procurando, mas não sei, caso as encontre, se irei devolvê-las.
Depois que o terrorista Stédile recebeu essa “merdalha” e todo mundo descobriu que ela agora serve para homenagear qualquer pé-rapado, perdeu a graça. A ideia comum é sem graça e se confunde com espírito de imitação. Eu me satisfaço é com a originalidade do fato, não com o fato em si… Então uso emprestado o espaço desta coluna para comunicar “a quem interessar possa”, inclusive ao novo medalhador, que não me considero mais medalhado. Eu posso ser qualquer coisa, menos um burro que não está entendendo aonde esses petistas querem chegar. Bem, se chover cangalhas, sei que não serei arriado…
Mudando de pau pra cavaco, a Câmara Federal começa a discussão sobre a competência para criar ou “descriar” ministérios. Aliás, criar ministérios aqui é mais fácil que assaltar a Petrobras, e quem quiser poderá fazê-lo à vontade. Existe até ministro sem ministério, caso daquele tal de Afif não sei das quantas. Sobre política partidária, penso que já ouvi muita coisa, até que se trata da arte do diabo. Mas não é tudo isso não. A forma de fazer e quem a pratica é que fazem a diferença. Mentir, mentir, mentir sempre é o estilo da política atual, um tempo que não vai deixar saudade, mas não pode ser esquecido.
Podia ter sido diferente. Será? Claro… Aécio, por pior que pudesse ser, jamais entregaria o governo a não sei quantos procuradores autorizados… E pensar que perdeu a eleição nos detalhes… Quer ver? Fez tudo certo e se esqueceu de Minas Gerais, como quem viaja e deixa a casa aberta. Nos debates, no meu entendimento, poderia ter nocauteado a madrasta do PAC, quando disse “Ministério Econômico” e Dona Dilma o corrigiu, afirmando que não conhecia esse Ministério. Em vez de se emendar, devia ter perguntado: a propósito de ministérios, a senhora poderia me dizer o nome dos seus 39 ministérios e respectivos ministros?”.
Quer saber? Melhor é lembrar Manoel de Barros: “Para enxergar as coisas sem feitio é preciso não saber nada. É preciso entrar em estado de árvore. É preciso entrar na palavra. Só quem está em estado de palavra pode enxergar as coisas sem feitio”. Para o bom entendedor…
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