domingo, 5 de junho de 2016

Para resolver a crise, vontade política ou políticos com vontade?

Não se passa um dia sem que jornais, rádios, televisões e sucedâneos deixem de acrescentar novos nomes de parlamentares, altos funcionários públicos, empreiteiros e bandidos em geral à lista de envolvidos com a roubalheira que tomou conta do país. São centenas de milhões de reais ou muito mais, surripiados dos cofres públicos, objeto de investigações que começam a produzir até cadeia.

Estrelas de primeira grandeza ganham manchetes de jornal, de quando em quando flagrados em denúncias e acusações. Políticos, de modo geral.

Fazer o quê? Prender todo mundo não dá, boa parte desses bandidos dispõem de recursos para contratar excelentes advogados. Obrigá-los a devolver aos cofres públicos as fortunas que roubaram, só por milagre. Expô-los à execração pública despertará sentimentos variados, a maioria de solidariedade.

Fechar o Congresso ofenderia as instituições e faria o Brasil retroagir. Que tal mudar a Constituição e criar penas mais duras para o crime de corrupção? Multas elevadas ao quadrado? Exílio? Banimento? Confinamento?

Soluções sempre aparecerão, desde que haja vontade política. Ou políticos com vontade. O que não dá é deixar as coisas como estão.

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