Há dez anos discutimos o mensalão, até quando isso irá? Antes de acabar um escândalo, aparece outro maior. Agora, o petrolão. Antes de acabar este, aparece o tal de Zelotes. E o país entretido com futebol e assuntos dispersivos, como maioridade, paradas gays, nome que acharam para viadagem, termo considerado homofóbico. Ou liberdade de expressão só existe para quem está de acordo com essa onda de bichismo?
Respeito é bom, e eu gosto, como gosto também do papa Francisco, só não entendo certas posições suas, tidas como liberais, mas que me confundem. Por exemplo: a ideia de que todos são filhos de Deus e não pode existir descriminação na Igreja de Pedro por causa de opção sexual. Sim, mas ele não aceitou as credenciais do embaixador da França junto ao Vaticano porque o cara é uma bicha...
Há poucos dias, tive de me retirar de um cinema porque reclamei de dois marmanjos que se enroscavam a meu lado. Reclamei e recebi a resposta: os incomodados que se retirem... Contei até dez e resolvi me mandar, mas me arrependi: tive dor de cabeça de raiva por não poder quebrar o pau, mas já não tenho condições físicas para isso... Condições físicas e direitos, é bom que se diga.
Minha opinião é parecida com a legislação adotada por alguns dos Estados americanos: cada caso é um caso. O menor matou? Antes de ser julgado ou não, terá de passar por uma junta médica que atestará se ele, o criminoso, tem discernimento. Só menores de 12 anos estariam sujeitos à legislação especial. Aqui, um galalau de 17 anos e 10 meses mata, como foi o caso do assassinato do médico na Lagoa, no Rio, e não pode ser condenado por que é “di menor”...
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