(1) 97% dos artistas, de olho no orçamento de R$ 3 bilhões do MinC, além de outros R$ 1,3 bi captados anualmente via leis de incentivo e desonerações, muitas vezes para financiar livros que ninguém quer ler, músicas que ninguém quer ouvir, e filmes que ninguém quer assistir;
(2) 98% dos intelectuais orgânicos, formados ou docentes em universidades públicas (a maior parte em Humanidades), fortemente dependentes de órgãos como Fundação Capes e CNPq, por sua vez vinculados a dois ministérios (MEC e MCT) com orçamentos combinados de mais de R$ 100 bilhões;
(3) 70% da imprensa, salivando por uma parte dos R$ 13,9 bilhões gastos em publicidade oficial de 2003 a 2014;
(4) 99% dos "movimentos sociais" e Organizações Não Governamentais que só sobrevivem a base de muito dinheiro governamental. De 2003 a 2007, por exemplo, 43 entidades ligadas ao MST receberam R$ 152 milhões em recursos públicos. Além de dinheiro, essas entidades, claro, querem ver suas pautas albergadas em leis e "políticas públicas" oficiais, que nunca são democraticamente votadas, mas ao invés disso são decididas em reuniões de gabinete com 3 ou 4 iluminados;
(5) 90% dos funcionários públicos, cujos vencimentos, pagos com dinheiro retirado à força dos contribuintes, tiveram desde 2003 aumento real de 2 a 3 vezes superior aos trabalhadores da iniciativa privada, dependendo da categoria;
(6) 100% dos sindicatos, que arrecadam R$ 2 bilhões ao ano em imposto sindical, fruto do confisco de um dia por ano dos trabalhadores.
(1) Você.
Você, que não depende de editais da Lei Rouanet para viver, uma vez que você não insiste em produzir filmes que ninguém quer assistir.
Você, que estudou para aprender uma profissão e ser capaz de pagar as próprias contas e sustentar a própria família, e não com pretensões de mudar o mundo e dobrar as pessoas aos seus princípios.
Você, que não recebe para dar opinião a favor do governo.
Você, que não vive de tomar o que é dos outros via confisco e desapropriação.
Você, que não tem estabilidade no emprego, e precisa efetivamente produzir produtos ou serviços com utilidade e qualidade suficientes para que as pessoas queiram adquiri-los voluntariamente.
Você, que é funcionário público mas que se preocupa em merecer o salário que ganha, e não em virar algum aspone.
Você, que não precisa consultar o noticiário para saber que a inflação aumentou, que a carga tributária aumentou, que o desemprego aumentou, simplesmente porque não vive na Terra do Nunca da propaganda oficial e dos livros de História do MEC, e sente tudo isso na pele todo santo dia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário