Pois teu povo desmascara
Tua política patética.
Na dialética
Faz um discurso eloquente,
Mas na voz da presidente,
Ninguém acredita mais;
No tempo de pai Tomaz
Preto velho e pai Vicente
No tempo de pai Tomaz
Preto velho e pai Vicente
Brasil canalha
Sem leis e sem diretrizes
Vai deixando as cicatrizes
No lombo de quem trabalha.
Pega a navalha,
Corta o pulso do inocente,
Mas político delinquente,
Nem pune e nem corre atrás;
No tempo de pai Tomaz
Preto velho e pai Vicente
No tempo de pai Tomaz
Preto velho e pai Vicente
O Brasileiro
Vive mal representado,
Sem direito e castigado,
Por político bandoleiro.
Desse cobreiro
Não tem mais quem aguente,
Ladrão bebendo aguardente,
Nas mesas dos tribunais;
No tempo de pai Tomaz
Preto velho e pai Vicente
No tempo de pai Tomaz
Preto velho e pai Vicente
Tantas rapinas
Surrupiando a nação,
Pedaladas, petrolão,
Mão armada nas esquinas
Deixa em ruínas
Essa pátria já descrente
Esquecida e tão carente
Tomada por marginais
No tempo de pai Tomaz
Preto velho e pai Vicente
No tempo de pai Tomaz
Preto velho e pai Vicente
Hélio Crisanto
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