Esta é a determinação do TCU – Tribunal de Contas da União – seguindo o exemplo de Toffoli, Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, que impedem as investigações em torno deles mesmos. Estão todos receosos das revelações de suas atividades ilícitas no exercício de seus intocáveis cargos.
Dessa forma, se algum servidor do Banco Central, do Coaf (Conselho de Controle das Atividades Financeiras) e da Receita Federal procurar examinar as movimentações financeiras da cúpula dos três poderes, será imediatamente suspenso do exercício de seu cargo, acusado de improbidade administrativa, expulso do serviço público e processado criminalmente – conforme já determinou o ministro Alexandre de Moraes no inquérito 4.781 do DF, no último dia 1º de agosto.
Dentro desse sórdido esquema de acobertamento criminoso, o ministro do TCU – Bruno Dantas – ordenou a Receita que “entregue em até 15 dias àquela Corte, a relação dos processos e fiscalizações que, nos últimos cinco anos, envolveram integrantes e ex-integrantes das cúpulas dos três Poderes, além de seus cônjuges e dependentes”.
Ademais, o ministro exigiu a remessa àquela Corte “do nome e matrícula dos servidores da Receita Federal formalmente designados para atuar nos processos de fiscalização dessas altas autoridades”. Desse modo, o Tribunal de Contas da União faz coro com o STF, em benefício da Central Única da Corrupção. Veja-se a que ponto chegamos.
Meu amigo, o jornalista José Nêumanne Pinto fez um depoimento emocionado sobre os absurdos que vem sendo cometidos pelos donos do poder desse país, em seu canal do Youtube, que merece ser visto e divulgado.
Precisamos nos lembrar que as medidas do STF e TCU de proteção ao crime de corrupção não têm precedentes em qualquer país civilizado e muito menos em um Estado Democrático de Direito. O Brasil, por obra desses ministros do STF e TCU, vai se tornando um país fora da lei. Esse esquema canalha de impunidade não pode ser imposto goela abaixo ao povo brasileiro. Precisamos reagir à altura.
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