Quem ficou perto do Lula nos últimos vinte anos acabou na desgraça. Até empreiteiros, antes intocáveis, vivem seus dramas de condenados. Políticos que se aliaram ao Lula estão presos, outros respondem a processos na justiça. Os tesoureiros do PT mofam nos presídios, a exemplo do João Vaccari Neto, isolado em um presídio de Curitiba. Condenado a 24 anos, conta os dias que faltam no calendário da parede da cela.
Lula, como sempre, até ser condenado a doze anos, negava tudo. Nega os próprios amigos, como, aliás, nega também o sítio, o triplex, o mensalão, as propinas da Petrobrás, o dinheiro ilegal da construção do Instituto Lula e a conta corrente da Odebrecht. Nega até os filhos atolados em corrupção.
Lula manipula muito bem os fanáticos da seita. Prestigia, dando-lhes cargos importantes no partido e depois exige que todos o defendam como cães raivosos. Manda que seus seguidores ataquem, provoquem e incitem a baderna para depois ele aparecer como conciliador. A velha tática funcionou até a última semana quando os desembargadores de Porto Alegre o condenaram a 12 anos em regime fechado. Ali, ele se revelou desobediente às leis do país. Mesmo assim, traçou a sua linha de ataque: Lindbergh, hidrófobo, saiu espumando em sua defesa, ameaçando reagir com violência, escorraçando a justiça e os desembargadores que atuaram na condenação do seu chefe.
Gleisi, coitada, vocifera contra todo mundo. Ameaça até matar as pessoas que são contra o seu pajé. Diz que a decisão da justiça é ilegal e que os três desembargadores combinaram a sentença. Não acredita em nada do que foi investigado, pois a cegueira do fanatismo a impede de enxergar um julgamento isento de paixão. Em comum aos dois o afago do Lula. Foi dele a ideia de transformar Gleisi em presidente do PT e Lindbergh em líder do partido no senado, pois tem certeza que pode manipular os seus dois bonecos de pano.
Esse filme do Lula é velho. A fita está arranhada. Pelas mãos dele já passaram outras marionetes que o ventríloquo manejou com habilidade. O ex-deputado André Vargas foi um deles. Chegou a vice-presidente da Câmara. Flagrado com a mão na massa, foi condenado a 14 anos de prisão. Zé Dirceu foi outro. Assumiu o governo de Lula com toda pompa. Depois de levar um chute no traseiro, vive atualmente de presídio em presídio, depois de condenado a 30 anos. E o Palocci? Palocci, médico, enganou como ministro da Fazenda. Já respondia a processos quando foi prefeito de Ribeirão Preto. Mas o Lula o vendia à elite como o mais habilidoso dos seus ministros. Na cadeia, condenado a 12 anos de prisão, tenta entregar o chefe.
E a Dilma? Bem, a “Mãe do PAC”, expulsa da presidência da república, vive por aí como uma maluca repetindo o mantra “é golpe, é golpe, é golpe”. Não sabe até hoje que foi presidente da república. E o Genuíno? O ex-presidente do PT está recolhido em casa, vive em profunda depressão, depois que foi condenado no mensalão a 6 anos de prisão por corrupção. O ex-senador Delcídio do Amaral, líder do PT, foi renegado pelos petistas tão logo caiu em desgraça. Delúbio Soares, ex-tesoureiros do partido, foi condenado a 5 anos de prisão na Lava Jato, está com tornozeleira e liberdade vigiada. Todos fazem parte do pacote da maldição lulista, que viam no chefe o curandeiro da tribo para todos os males. Imagine que até a mulher, Marisa Letícia, depois de morta, Lula a promoveu a investidora, dona do Triplex, para tentar se livrar da propriedade do imóvel.
Como se vê, a lista dos vivos encaminhados para o purgatório de Lula é extensa. Até morte houve, imagine. Os prefeitos de Santo André, Celso Daniel, e o Toninho do PT, de Campinas, foram silenciados depois que ameaçaram contar as mutretas de seus companheiros petistas nas respectivas prefeituras. Estão dormindo hoje em cova rasa. No caso de Daniel, a sua ex-mulher, Miriam Belchior, teve o silêncio comprado por cargos importantes no governo do PT.
Agora que você você sabe dessa pequena mostra dos que foram para o buraco na era lulista, pode imaginar que não existe apenas o “Pacto de sangue” feito por Lula com a Odebrecht como denunciou o Palocci. Na verdade, existe também a maldição lulista que cai impiedosamente sobre a cabeça dos seus companheiros.
Jorge Oliveira
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