No mundo da fantasia, compartilhado por Dilma e políticos de todos os partidos interessados em cargos, favores e sinecuras, aconteceu o contrário: a delação reforçou as chances de o governo enterrar na Câmara o processo de impeachment.
De baixo para cima: é fato que a delação atingiu Dilma ao mostrar que dinheiro de propina financiou a eleição dela em 2010 e a reeleição em 2014. Mas está na delação que o PMDB do vice-presidente Michel Temer recebeu também dinheiro sujo. E então?
Então nada. O raciocínio de gente do governo é lógico, mas imprestável. Nada mais inorgânico como o PMDB. Não existe um PMDB como existe um PT. Existem muitos. E, desta vez, foi o do senador Edson Lobão (MA) que embolsou a grana da Andrade.
A verdade: o míssil disparado pela Andrade passou perto de Temer e alcançou Dilma. De resto, quem comanda a arrecadação de recursos em uma campanha presidencial é gente ligada ao candidato a presidente. Vice não faz campanha. É figura decorativa.
O calendário do impeachment na Câmara está pronto e não será mudado a essa altura. Não por mais uma denúncia de corrupção contra Dilma. Neste fim de semana, a Comissão Especial do Impeachment discutirá o voto do relator, Jovair Arantes (PTB-GO).
Na próxima segunda-feira, à tarde, começará a votá-lo. Na sexta-feira, dia 15, será a vez do plenário da Câmara começar a votar o relatório. A votação poderá se estender pelo sábado, terminando no domingo. Ou ser suspensa e retomada na segunda.
A esperança de Dilma de salvar-se do impeachment tende a diminuir à medida que se aproxima o dia do juízo final. Há novas delações. E cresce a pressão da sociedade para que o mundo irreal dos políticos se concilie com o mundo real dos brasileiros.
O mundo real cobra a aprovação do impeachment. O irreal sabe disso, mas hesita. Tenta extrair vantagens de um governo fraco, que para evitar uma eventual derrota na Comissão do Impeachment suplica a deputados para que não votem. Para que fiquem em casa.
A derrota na Comissão é certa. Ali, bastam 33 votos de um total de 65 para que o relatório de Arantes seja aprovado. Pelo menos 32 deputados, até ontem, já anunciaram que votarão pela saída de Dilma, segundo O Globo.
A aprovação do impeachment no plenário da Câmara exige o apoio de 342 deputados. Com os votos ou a ausência de 171, o governo barraria o impeachment.
A verdade: o míssil disparado pela Andrade passou perto de Temer e alcançou Dilma. De resto, quem comanda a arrecadação de recursos em uma campanha presidencial é gente ligada ao candidato a presidente. Vice não faz campanha. É figura decorativa.
O calendário do impeachment na Câmara está pronto e não será mudado a essa altura. Não por mais uma denúncia de corrupção contra Dilma. Neste fim de semana, a Comissão Especial do Impeachment discutirá o voto do relator, Jovair Arantes (PTB-GO).
Na próxima segunda-feira, à tarde, começará a votá-lo. Na sexta-feira, dia 15, será a vez do plenário da Câmara começar a votar o relatório. A votação poderá se estender pelo sábado, terminando no domingo. Ou ser suspensa e retomada na segunda.
A esperança de Dilma de salvar-se do impeachment tende a diminuir à medida que se aproxima o dia do juízo final. Há novas delações. E cresce a pressão da sociedade para que o mundo irreal dos políticos se concilie com o mundo real dos brasileiros.
O mundo real cobra a aprovação do impeachment. O irreal sabe disso, mas hesita. Tenta extrair vantagens de um governo fraco, que para evitar uma eventual derrota na Comissão do Impeachment suplica a deputados para que não votem. Para que fiquem em casa.
A derrota na Comissão é certa. Ali, bastam 33 votos de um total de 65 para que o relatório de Arantes seja aprovado. Pelo menos 32 deputados, até ontem, já anunciaram que votarão pela saída de Dilma, segundo O Globo.
A aprovação do impeachment no plenário da Câmara exige o apoio de 342 deputados. Com os votos ou a ausência de 171, o governo barraria o impeachment.
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