Mesmo assim, eles são diferentes e não é difícil escolher em quem votar, se, sem apego às siglas que pouco significam, leva-se em conta três fatores, nesta ordem de importância.
Primeiro, o passado do político: corrupto ou íntegro. No mundo de hoje, estas são características fundamentais que diferenciam radicalmente os candidatos.
Segundo, se nas suas histórias pessoais e propostas eles são responsáveis ou irresponsáveis no uso dos recursos públicos, os recursos fiscais que o povo paga a cada ano ao Tesouro Nacional, e os recursos ecológicos que recebemos da natureza. A moral do comportamento - corrupto ou honesto – é fundamental, mas a ética da responsabilidade – populista ou responsável – é igualmente importante, porque os irresponsáveis provocam desastres ainda maiores e muito mais difíceis de corrigir. A inflação, consequência da irresponsabilidade, rouba cada pessoa, especialmente aos pobres que não dispõem de instrumentos de proteção.
Terceiro, entre os honestos e responsáveis, há a divisão entre os progressistas e os conservadores. Embora cada um destes dois blocos também se dividam, é possível escolher o candidato conforme suas posições em relação ao respeito às instituições democráticas, aos costumes, à garantia de liberdade, à defesa de direitos humanos, ao papel eficiente e social do Estado, às reformas estruturais, à defesa do meio ambiente, às prioridades no uso dos recursos públicos.
Ao eleitor, depois de identificar os honestos responsáveis, cabe escolher quais prometem para o futuro o que mais se aproxima dos seus sonhos para o país e para o mundo: conservar o que temos ou progredir a um país eficiente, justo e sustentável.
Cristovam Buarque
Segundo, se nas suas histórias pessoais e propostas eles são responsáveis ou irresponsáveis no uso dos recursos públicos, os recursos fiscais que o povo paga a cada ano ao Tesouro Nacional, e os recursos ecológicos que recebemos da natureza. A moral do comportamento - corrupto ou honesto – é fundamental, mas a ética da responsabilidade – populista ou responsável – é igualmente importante, porque os irresponsáveis provocam desastres ainda maiores e muito mais difíceis de corrigir. A inflação, consequência da irresponsabilidade, rouba cada pessoa, especialmente aos pobres que não dispõem de instrumentos de proteção.
Terceiro, entre os honestos e responsáveis, há a divisão entre os progressistas e os conservadores. Embora cada um destes dois blocos também se dividam, é possível escolher o candidato conforme suas posições em relação ao respeito às instituições democráticas, aos costumes, à garantia de liberdade, à defesa de direitos humanos, ao papel eficiente e social do Estado, às reformas estruturais, à defesa do meio ambiente, às prioridades no uso dos recursos públicos.
Ao eleitor, depois de identificar os honestos responsáveis, cabe escolher quais prometem para o futuro o que mais se aproxima dos seus sonhos para o país e para o mundo: conservar o que temos ou progredir a um país eficiente, justo e sustentável.
Cristovam Buarque
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