sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

PT balança a pança, vazia


O PT sempre foi do contra... os outros. Na oposição, liderou todos os pedidos de impeachment. Sempre se achou dentro da legalidade. É a primeira vez que vai enfrentar o remédio que tentou enfiar pela goela alheia. Mas desta vez esperneia. O que era legal contra os outros, agora é golpe.

O PT realmente não mudou. Continua a se fantasiar de vestal, de vítima da direita, para evitar a qualquer custo que seja proclamado culpado. E o primeiro passo sempre é desqualificar o "adversário".

A mudança com os anos é que não pode repetir a fanfarronada das massas. O próprio partido mudou com a perda de lideranças de gabarito, com tesoureiros presos, líder de governo na cadeia e ex-presidente preso, por sinal o maior articulador do partido. A sigla se tornou sinônimo de rapina nos cofres públicos, marca registrada da propina oficializada. Simboliza mais uma facção criminosa do que partido.

Não pode mais "balançar a pança e comandar a massa". Perdeu a pança, a massa sumiu e não mais toma as ruas. Restaram os mercenários do bolsa mortadela, os exércitos legionários dos movimentos sociais. O povo sumiu. Mais empobrecido, envergonhado e revoltado do voto da esperança para alimentar roubalheira e barganhas.

Ainda assim o PT confia em contar com o apoio popular, na maior rejeição política, para derrubar o impeachment. Joga todas as fichas numa defesa da "democracia" petista, na qual não entra a lei contra a má governabilidade. Mas pior de tudo ainda se esconde e usa o Brasil como escudo.

O PT não tem vergonha de chantegear um país em que os companheiros pintaram e bordaram nos cofres públicos e agora vem defender que o impeachment contra a má governanilidade será um ato para levar o Brasil ao fum do poço para onde enfiaram.

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