Os escravos da mediocridade
Nesses homens, imunes da paixão da verdade, supremo ideal a que pensadores e filósofos sacrificaram a sua vida, não cabem impulsos de perfeição. Suas inteligências são como as águas mortas: povoam-se de germes nocivos e acabam apodrecendo. Aquele que não cultiva a sua mente, vai direto no sentido da desagregação da sua personalidade. Não desbastar a própria ignorância, é como perecer em vida. As terras férteis tornam-se más, quando não são cultivadas; os espíritos rotineiros povoam-se de opiniões que os escravizam.
José Ingenieros
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