sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Discurso da irresponsabilidade

Dilma não fala coisa com coisa. Não é de hoje. Quiçá desde os tempos de burocrata revolucionária. Como se embola ao falar, pior ainda quando diz pensar. O emaranhado mental de Sua Eminência é mais complexo do que ninho de rato. 

Para ficar mais embaralhado seu discurso, apimenta com a arrogância das mais reles metáforas que pensa ser a melhor forma de explicar-se à população. Talvez por considerar que o povo é burro e só ela, inteligente, capaz de compreender o mundo. 



"Do nosso ponto de vista, nós não achamos que estamos errados". Dilma, teu nome é prepotência.

Nunca, jamais, vai admitir sua incompetência e sua falta de respeito ao cargo. A explicação que deu por enviar ao Congresso um orçamento deficitário é digno de uma cretina.

— Tem um problema, é esse, ele está claro. E fica claro também a responsabilidade de todo mundo.

Cara pálida, não divida responsabilidade de presidente com o desempregado, o aposentado, o estudante com escola de lixo, o doente nos "Portais da Morte", como são quase todos os hospitais públicos, ou com o morto, que precisa até de vaquinha para ir à cova rasa.

A irresponsabilidade nasce quando se tomam medidas que levam um país ao desastre. Não foram os cidadãos os irresponsáveis criminosos pelo país ir ao fundo do poço. Mas estão pagando muito caro para a cumplicidade de Dilma, do PT, de Lula, dos afiliados, 
se estabelecer no Poder, doesse a quem doesse. 

A voracidade de dominar um povo resultou no que está aí: a penúria e o trabalho forçado dos pobres, sob piores condições, para poder pagar a conta que lhe impuseram sob mentira.

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