quarta-feira, 18 de agosto de 2021

Brasil está à beira de um ataque de nervos

Motivos não faltam. Vivemos num País fora do eixo. O que já era execrável, tornou-se repulsivo. Primeiro, com a eleição do Capitão do mato. Depois, com a pandemia. Tratada com molecagem pelo governo, a peste empurrou sua população para trás, fez o desemprego desembestar, e a fome voltar às manchetes.

Já em 2017, pesquisa da Organização Mundial da Saúde mostrou que 9,3% dos brasileiros tinham graves transtornos de ansiedade. Em 2020, 41% da população relatou sintomas sintomas de ansiedade, insônia e depressão, diz pesquisa do Instituto Ipsos, encomendada pelo Forum Econômico Mundial.

Um País sem noção de presente ou de futuro. Nem de passado. Avanços econômicos e sociais, conquistados a duras penas, nas ultimas duas décadas, retrocederam. No roteiro de derrotas de Bolsonaro, universidade deve ser para poucos, nossa memória arderá em chamas, o meio-ambiente continuará entregue aos abutres, e a saúde às negociatas.


Está puxado ser brasileiro. Todos os dias, nosso equilíbrio emocional é posto à prova pelo infame que ocupa a Presidência da Republica. Agora, ameaça destituir ministros do Supremo Tribunal Federal. E convoca um contingente “absurdamente gigante” contra a democracia.

Bolsonaro não é louco. É desumano, frio, tirânico. Perturbados estamos ficando nós. Adoecendo. Pesquisadores da Faculdade de Medicina da USP alertam que a ansiedade desencadeia outras doenças crônicas, sérias. Doenças respiratórias e cardiovasculares, artrite e diabetes.

Vamos resistir, Capitão. Nosso destino é acabar com seu reinado, espirito de porco, dentro das 4 linhas da Constituição. Em 2022. Até lá, continuará a nos matar de vergonha – e de Covid – mundo afora. Bizarro, negou o racismo no Brasil. Insolente, negou o Holocausto. Cínico, disse a enviados de Joe Biden que as eleições americanas foram fraudadas.

Semana passada, foi chamado de “figura de república de bananas” pelo jornal inglês The Guardian, ao exibir o patético desfile militar com o descarado propósito de intimidar o Parlamento.

Foi ao clímax da desonra alheia no almoço oferecido ao elegante presidente português Marcelo Rebelo de Sousa, e sua comitiva, no dia 02 ultimo. O colunista Lauro Jardim contou que, ao estilo “tiozão”, o inominável fez Sousa perder um tempo precioso ouvindo piadas de cunho sexual. Impertinente, grosseiro, Bolsonaro constrangeu com vontade os comensais.

Que vergonha, Jair.

PS: Sérgio Reis entrou em depressão com o inquérito policial que sofrerá por ameaçar invadir o Congresso. No dia 7 de setembro, o gado pode se juntar sem o berrante de Reis.

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