Do apoio a Zelaia que pretendia se perpetuar no poder em desacordo com a Lei Magna de Honduras, fiasco da diplomacia ao transformar a Embaixada do Brasil em palanque do “companheiro”, ao livro do Mujica com destaque na confissão de Lula sobre o mensalão. Do gesto obsceno do assessor Marco Aurélio, face ao desastre da TAM, que lhe valeu o apelido de TOP TOP, à devolução dos pugilistas cubanos ao ditador Castro, perpassando pelo asilo ao terrorista italiano Cesare Battisti, pela declaração do “vamos expulsar do partido os petistas corruptos”, pela ação da Petrobrás a pretender indenização face aos prejuízos provocados pelas empreiteiras, etc.
Claro que reina descontentamento e revolta entre os estudantes. O Ministério da Educação pediu que se desconsiderasse a nota anterior e que a verba já foi depositada. Mas, não deixa de ser uma trapalhada no planejamento e por em risco os estudantes que podem dispor ou não de recursos para tais fins.
As famílias reclamam dos desagradáveis avisos de cobrança enviados pelas Universidades, alegando que as mensalidades não estão em dia, que a responsabilidade é do Governo Federal além do baixo valor da bolsa, questionando como alguém de baixo poder aquisitivo poder fazer uso do programa.
O mais grave, no entanto é a absorção da expressão “jeitinho brasileiro” como meio de resolver qualquer dificuldade momentânea mesmo empregando desvios de conduta. Já tão corriqueiros nas atividades governamentais a tal ponto que um político da base de apoio, ex-ministro do Lula e Dilma, Carlos Lupi, presidente do PDT, disse que os petistas roubaram demais, que o PT esgotou-se, que o PT não inventou a corrupção, mas roubaram demais...
Em se tratando do esforço no mote Pátria Educadora, os exemplos das cúpulas administrativas do país não são bons. Dar “jeitinho” soa remendo, falta de escrúpulo e desrespeito como no balanço ajeitado da Petrobrás.
Criatividade como incentivo ao crescimento, vencer a rotina e ultrapassar obstáculos, sim, burlar normas, não.
O fiasco do FIES demonstra a falta de planejamento no longo prazo a considerar que sustentar um curso superior custa caro e o abandono no meio do caminho sem condições financeiras de prosseguir às próprias expensas deixou milhares de estudantes frustrados.
Pior, desiludidos com as instituições e esquecidos por suas entidades estudantis que no passado engrossavam os protestos nas ruas a lembrar contra o aumento do preço na refeição do restaurante do Calabouço. Nos dias atuais a falta de higiene geral em uma das maiores universidades públicas do país, a UFRJ, não incomoda as entidades estaduais e nacional dos estudantes.
Hoje, a UNE é governo. Foi tempo que significou o esforço maior no impeachment do Collor pelo Fiat Elba à frente dos caras pintadas.
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