Faz tempo que no Brasil o povo não é beneficiário, mas vítima do sistema democrático via confisco exagerado de suas rendas (cerca de cinco meses dos frutos de seu trabalho) para receber de troco um mísero retorno, uma vergonha que grita nas filas da saúde pública, nos atrasos e desserviços que já se incorporaram como condição permanente.
Sinais de exaustão se enxergam por todo lado. Tem quem desfile pedindo a volta dos militares, por que razão. Descrença em todos os lados. Apesar de 40 partidos, não se enxerga um que possa ser garantia de redenção.
Tivemos partidos bons, honrados e bem-intencionados. Hoje a palavra “mensalão” cola em qualquer um. Com maior ou menor cara de pau, os partidos são regidos pelo desfrute da República, feita como Cosa Nostra. O poder é coisa deles, de uma casta que legisla e executa políticas e partilhas em favor deles, não em benefício do povo.
Nos últimos tempos, apesar de a crise assolar a nação, o desemprego se abater como praga, a carga tributária e os custos financeiros terem explodido, a “casta política” se atribuiu um aumento de 320% da cota partidária. Uma vergonha, uma violência contra esses desempregados e essas pessoas que se deitam em corredores de hospitais ou morrem nas calçadas.
A medida priorizada pela “Cosa Nostra” foi aumentar de R$ 289 milhões a bolada destinada aos partidos para R$ 867,5 milhões. No país tudo despenca, tudo está em crise, menos as rendas que os encastelados, na maior e mais despudorada atitude, se atribuem.
Nesse período a oscilação provocada e monitorada pelo Ministério da Fazenda fez mais bilhões para os bancos que o petrolão para os empreiteiros.
O cidadão tem a sensação de ser estuprado cada vez que surge o sol.
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