sábado, 20 de junho de 2015

O beija-mão de Dilma


Em 1946, o general Dwight David "Ike" Eisenhower, ex-comandante das forças aliadas na Europa veio ao Brasil. O futuro presidente americano foi recebido com festa no Rio de Janeiro e visitou o Congresso. Depois do discurso do deputado baiano Otávio Mangabeira, Eisenhower se levantou e estendeu a mão em cumprimento ao deputado, que inexplicavelmente a beijou. O gesto, registrado pelo jovem repórter fotográfico Ibrahim Sued, por anos simbolizou a suposta submissão do Brasil diante dos Estados Unidos.

Quase 60 anos passados, o Brasil se mostra de uma altivez, beirando a petulância, quanto aos norte-americanos, mas uma humilhante subserviência aos países “cumpanheiros”. O PT e suas governanças colocam literalmente o país de quatro em nome de causas falidas e demagógicas de populismo barato.


A companheirada daqui baba e escancara as portas do Brasil para a entrada de qualquer um do bloco da esquerda sul-americana. Os presidentes Lula e Dilma se fazem de capachos para as atitudes nada diplomáticas, para não dizer contrárias à soberania brasileira com uma desfaçatez sem medida. Em nome de uma amizade ou simpatia próprias, reverencia ditadores e comandantes de meia tigela. 


Lula e Amigos

Lula deixou que Evo Morales fizesse as refinarias da Petrobras, na Bolívia, de gato e sapato; avião da FAB foi flagrantemente invadido por paraguaios para uma revista; representantes venezuelanos do bolivarianismo entram e saem do Brasil como se aqui fosse a casa da Mãe Joana; os governos petistas distribuem fartamente o dinheiro público para obras nos países de los compañeros em nome de um suposto desenvolvimento brasileiro.
Agora Dilma, do alto de sua suprema desconsideração com o próprio Brasil e suas instituições, mesmo até ao próprio cargo, critica a ida de senadores da oposição à Venezuela em avião oficial. Mesmo que tenha sido uma jogada política interna, não se pode tirar o mérito de que FAB, senadores e Ministério do Exterior são governo do Brasil. No entanto, ainda assim a presidente se lixa para um embaixador que dá pouco caso à representação brasileira.

E se não bastasse, segundo se noticia, critica a "interferência" da oposição brasileira em se manifestar em favor de presos políticos. Para Dilma, que presa política, não recebeu esse apoio, isso seria uma afronta à soberania ... da Venezuela. Mais ainda, os venezuelanos não seriam políticos prisioneiros de uma ditatura mas simplesmente presos comuns.

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O Brasil assiste a outra bravata demagógica de um partido que dominou o país com a mais envelhecida demagogia de esquerda capaz de qualquer afronta como se aqui fosse território petista, nunca uma nação. Tratam o Brasil como se consideram: republiqueta de bananas.

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