A sociedade brasileira conhece os chamados moralistas sem moral. E conhece porque o meu governo e o governo do presidente Lula proporcionou o mais enfático combate à corrupção de nossa história. Eu insurjo contra o golpismo
Presidente, com todo o desprezo pela sua arrogância, há mais gente com todos os requisitos que aponta do que pode imaginar sua mentalidade tacanha. A começar por quem a estava assistindo e aplaudindo na abertura do 12º Congresso da Central Única dos Trabalhadores, que foram esbofeteados por sua prepotência. São brasileiros com esses requisitos, mesmo que sejam petistas.
Também não faltam multidões com força moral, reputação ilibada e biografia limpa para atacar a sua honorabilidade tão auto elogiada. Vá à rua e estará lá o brasileiro íntegro, trabalhador, pagador dos impostos, por mais escorchantes e tirânicos que sejam. É gente que despreza o carreirismo tão peculiar da presidente em sua biografia, que de tão maquiada virou uma máscara de carnaval.
Eles sabem bem quem são os moralistas sem moral. Os que tomaram o país para fazer do povo, súdito e dos seus ganhos, alimento partidário e dos companheiros, num claro retrocesso político para uma demagogia de republiqueta de pelegos e de outro inúteis.
Também conhecem de cor e salteado a oposição omissa e interesseira, que ficou silenciosa por 13 anos e ainda se faz asséptica. Avessos a golpe, mesmo quando necessário.
O golpismo quem está dando golpe - um rabo de arraia no país - é a presidente, sempre disposta a usar o poder como moeda de troca para garantir o trono para 2018, custe o que custar ao pobre, ao mais necessitado. Nada, é claro, por interesse nacional, mas por privilégio partidário de uma monarca que não governa, mas adora fingir-se de presidente, legítima pelo voto, mas com atos ilegítimos como comprar com cargos sua permanência no poder.
Quem governa com dando é que se recebe, não tem moral para criticar quem trabalha para manter essa canalha no governo.
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