E do jeitinho vem tudo. Soluções simples complicadas e erradas são encontradas e propostas com facilidade. Enquanto isso, problemas complexos e reais seguem sem solução. Jeitinho é pragmatismo míope, ou mesmo cego.
É desta maneira que questões são debatidas de maneira superficial e soluções propostas com data de expiração próxima e marcadas. Discussões em tornos de princípios, nem pensar. Princípios atrapalham. Especialmente se forem morais e éticos.
Diante da total ausência de princípios, fica mesmo improvável que o resultado seja bom. Talvez (ou também) por isso, seja tão aceita a ideia de que combater ilegalidade traz transtornos. Nada mais falso. Transtorno vem sim da pratica prolongada de ilegalidades que roubam de todos para dar para alguns.
Por inconveniente que seja a substituição de autoridades, a qualidade da sucessão não é critério algum para orientar ações. Nestes casos, o grande pecado é a inação, a impunidade, a preservação do status quo.
Governabilidade flui da credibilidade. E esta deve-se conquistar manter e preservar através de ações e palavras consistentes entre si. Quem quer melhorar, enfrenta os desafios práticos apoiando-se em princípios sólidos.
Qualquer coisa diferente disso é quebra-galho, esparadrapo, solução temporária. Jeitinho, enfim. Já é tempo de o país do jeitinho mostrar que tem jeito.
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