domingo, 19 de junho de 2016

Privatizar a Petrobras não resolve nada, é importante combater a corrupção

O presidente Fernando Henrique Cardoso privatizou um monte de estatais. Só que ele se esqueceu de mandar prender os ladrões, que apenas saíram das empresas privatizadas e foram saquear outras estatais… Somos roubados pelos menos ladrões há gerações. Se privatizarem todas as estatais, os ladrões serão nomeados para algum cargo importante dos poderes Executivo, Legislativo ou Judiciário e continuarão roubando o dinheiro do orçamento.

Seria possível privatizar os três poderes, integralmente? Claro que não. Portanto, vamos esquecer essa teoria simplista de que poderemos esterilizar a máquina pública apenas pela privatização, sem antes prendermos os ladrões.


A solução no Brasil não é privatizar tudo, pois empresas estatais existem em todos os países. Percebam que os ladrões presos pela Lava Jato são empresários de empresas privadas que tinham a certeza da impunidade. Ou seja, o problema no Brasil é a impunidade total para roubar.

Prendam-se os atuais acusados, sejam empresários, políticos, autoridades ou empregados, e logo veremos o quanto os ratos ficarão menos afoitos.

O Brasil é muito esculhambado para se deixar uma empresa do tamanho da Petrobras agir como cartel, monopólio ou oligopólio privado, uma vez que toda a empresa privada visa, exclusivamente, o maior lucro com o menor custo possível…

Concordo com a quebra de monopólio, mas discordo da privatização.
Se é para mudar e cortar despesas públicas, comecemos eliminando os cargos comissionados, que foram criados, propositalmente, pelos políticos para colocarem um comparsa como olheiro em cada fase das licitações, em cada fase da realização de obras e em cada órgão responsável por fiscalizar os gastos públicos.

Os cargos comissionados não geram apenas a despesa dos salários dos comissionados, geralmente incompetentes e incapazes de entrar no serviço público via concurso. Geram todos os males que são causados pela teia de proteção da corrupção instalada em cada órgão público.

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