O orçamento foi aprovado pelo Legislativo, segundo previsão do Executivo, que agora retira 69.9 bilhões de reais do total. Todos os setores do governo foram atingidos, mas a indignação maior refere-se à Saúde, que perde 11.774 bilhões e à Educação, garfada em 9.423 bilhões. Hospitais e escolas, de resto deficientes e insuficientes, sofrem a maior agressão. A quem a população deve reclamar? Aos que puseram a economia nacional em frangalhos, quer dizer, o governo, grande responsável pelo caos que nos assola. Primeiro por sua incapacidade. Depois pela imprevidência. Só que quem vai arcar com o prejuízo somos nós, a sociedade.
Quando em campanha pela reeleição, em outubro passado, a presidente Dilma nem por um momento admitiu as dificuldades já mais do que evidentes. Iludiu a maioria do eleitorado, escondendo-se atrás da falsa euforia e das promessas vãs. Direitos trabalhistas e previdenciários estão sendo reduzidos. Impostos, aumentados. O desemprego caminha a passos largos, junto com a pobreza. A inadimplência se multiplica. A violência também. Uns poucos privilegiados mandam seus milhões para o exterior, enquanto as massas deixam de ranger os dentes pela falta deles.
Convenhamos, alguma coisa precisa ser feita. Em tempos remotos, mas nem tanto, o povo ganhava as ruas e pela força depunha seus governantes. Com o aprimoramento da democracia, estabeleceram-se soluções pacíficas, mas eficientes. No parlamentarismo, caem os gabinetes. No presidencialismo, surgem o impeachment e novas eleições.
Não há porque o país acomodar-se a três anos e meio de novas frustrações, quando nem se tem certeza de as instituições se sustentarem até lá. Para evitar a desagregação nacional a palavra de ordem só pode ser de “basta”. De “fora”, por quaisquer instrumentos ou mecanismos possíveis, de preferência constitucionais.
O governo de Madame acabou com esse melancólico final antecipado. O pouco que lhe restava de credibilidade acaba de sair pelo ralo. O Partido dos Trabalhadores não é mais dos trabalhadores e deixou de ser partido. O corte de quase 70 bilhões acaba de selar o destino do sonho que virou pesadelo.
Quando em campanha pela reeleição, em outubro passado, a presidente Dilma nem por um momento admitiu as dificuldades já mais do que evidentes. Iludiu a maioria do eleitorado, escondendo-se atrás da falsa euforia e das promessas vãs. Direitos trabalhistas e previdenciários estão sendo reduzidos. Impostos, aumentados. O desemprego caminha a passos largos, junto com a pobreza. A inadimplência se multiplica. A violência também. Uns poucos privilegiados mandam seus milhões para o exterior, enquanto as massas deixam de ranger os dentes pela falta deles.
Convenhamos, alguma coisa precisa ser feita. Em tempos remotos, mas nem tanto, o povo ganhava as ruas e pela força depunha seus governantes. Com o aprimoramento da democracia, estabeleceram-se soluções pacíficas, mas eficientes. No parlamentarismo, caem os gabinetes. No presidencialismo, surgem o impeachment e novas eleições.
Não há porque o país acomodar-se a três anos e meio de novas frustrações, quando nem se tem certeza de as instituições se sustentarem até lá. Para evitar a desagregação nacional a palavra de ordem só pode ser de “basta”. De “fora”, por quaisquer instrumentos ou mecanismos possíveis, de preferência constitucionais.
O governo de Madame acabou com esse melancólico final antecipado. O pouco que lhe restava de credibilidade acaba de sair pelo ralo. O Partido dos Trabalhadores não é mais dos trabalhadores e deixou de ser partido. O corte de quase 70 bilhões acaba de selar o destino do sonho que virou pesadelo.
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